Uma correria ontem pela manhã confundiu a população que acompanhava a passeata educativa sobre o trânsito no centrão de Itajaí. Numa brincadeira de mau gosto, um rapaz gritou um pega ladrão ao ver um conhecido correndo. O coitado acabou guentado pelos agentes da coordenadoria de Trânsito (Codetran) da prefa de Itajaí, que deram uma de policiais, algemaram o até então suspeito e o levaram pra depê. Pra temperar a cagada com abuso de autoridade, a prisão aconteceu mesmo sem uma vítima se apresentando e o rapaz que fez a tal da brincadeira se desculpando e tentando explicar o perrengue.
A presepada aconteceu lá pelas 9h45. Ao ver um conhecido correndo, um rapaz fez a brincadeira tola. Pra piorar a situação, no momento passava uma viatura do grupo de Apoio Preventivo (GAP) da Codetran ...
A presepada aconteceu lá pelas 9h45. Ao ver um conhecido correndo, um rapaz fez a brincadeira tola. Pra piorar a situação, no momento passava uma viatura do grupo de Apoio Preventivo (GAP) da Codetran. Os guardinhas de trânsito tavam acompanhando a passeata no centrão peixeiro.
Feito policiais mesmo não tendo autoridade pra isso - pularam em cima do suspeito e o algemaram. Na mesma hora, o rapaz que gerou o mal-entendido tentou explicar a situação, enquanto era xingado de bunda mole pelo coitado que acabou confundido com um ladrão.
Todo mundo foi parar na depê. Como não houve crime nenhum, ninguém ficou preso, informou um tira ontem, mesmo em greve.
Zé da Codetran garante que não rolou abuso
José Alvercino, chefão da Codetran, disse que os agentes viram alguém correndo pedindo ajuda e foram atender. O que fizemos foi auxiliar aquela pessoa que disse que tinha sido assaltada. O delegado Rui Garcia estava ali, e chamou a polícia pra levar a dupla pra delegacia, sisplicou.
O bagrão da Codetran garantiu que não houve excesso dos guardinhas e que também não rolou nada de errado na ação dos agentes do GAP em guentar um suspeito. Qualquer pessoa pode dar voz de prisão e levar o suspeito pra delegacia. Se assaltou ou não assaltou é o delegado quem vai dizer, justificou Zé.
Ontem à tardinha, ele não sabia do desfecho da história, sob alegação de que o caso foi parar na polícia Civil. Auxiliamos a pessoa que pediu socorro. Se ela acusou injustamente vai arcar com as consequências, completou.
A reportagem não conseguiu falar com o delegado Rui e, segundo uma funcionária da 1ª depê, tudo não teria passado mesmo de um mal-entendido, e todo mundo foi liberado.