Itajaí

Delegado pede prisão de empreiteiro

Criança gravou um vídeo onde o tarado admite ter feito safadeza com a coitadinha

O delegado Élcio Ferreira, da depê do Monte Alegre, em Camboriú, espera ainda pra esta semana a decretação da prisão preventiva do empreiteiro D.B., o homem que aparece num vídeo caseiro negociando um notebook com uma menina de nove anos em troca de favores sexuais que já teria recebido da garota. Foi a própria criança quem teve a ideia de fazer a gravação, pra provar que vinha sendo abusada há pelo menos três meses pelo suposto tarado.

A menina, a mãe e outras testemunhas que a polícia preferiu não revelar já foram ouvidas pelo delegado Élcio. Foi com base nos conversês e no vídeo em que D. admite ter abusado da criança que o delegado ...

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A menina, a mãe e outras testemunhas que a polícia preferiu não revelar já foram ouvidas pelo delegado Élcio. Foi com base nos conversês e no vídeo em que D. admite ter abusado da criança que o delegado pediu pra dona justa a prisão preventiva do empreiteiro. O homem acusado oficialmente pelo crime de estupro contra menor não foi encontrado pelos homidalei.

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Cartaz na escola incentivou criança a contar a barbaridade

A menina mora no bairro Monte Alegre com a mãe, a manicure G.C.V., 33. A história do estupro só veio à tona porque a garotinha teve coragem e abriu o bico na escola. Ela viu um cartaz do núcleo de Prevenção às Drogas e Pedofilia de Camboriú incentivando as denúncias de abuso sexual e resolveu contar tudo. Ao ouvirem sua história, os professores da escola entraram em contato com a mãe da criança e com o pessoal do conselho tutelar.

 

Abusos duraram três meses

G. contou ao DIARINHO que, pelos relatos da filha, os abusos aconteciam há três meses. “Foi umas quatro ou cinco vezes, desde que a gente ainda morava na Barra”, disse ainda a manicure, que se referiu ao empreiteiro como “monstro”.

D. era amigo de G., que é solteira e vive apenas com a filhota. A manicure é natural do Paraná e afirmou estar chocada com toda a situação. Agora, a mulher clama por justiça. Como o abuso contra sua filha foi parar na imprensa, ela acredita que D. já deve estar longe.

O empreiteiro mora no bairro São Judas Tadeu, no Balneário Camboriú. “Acho que ele já fugiu”, arrisca dizer G.

A criança abusada está passando uns dias na casa de parentes, num local não divulgado. “Ela tá muito agitada”, contou a mãe, afirmando que ela não está bem e queria ficar em casa. A menina será submetida a tratamento piscológico por um profissional do conselho Tutelar da Capital da Pedra.

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No começo, ninguém quis acreditar na história contada pela criança

D. já era conhecido da manicure G. há dois anos. Chegaram a passar o Réveillon juntos, na companhia de mais uma amiga do Paraná. A mãe da criança abusada revelou que o empreiteiro teria ficado várias vezes sozinho com a menina e ela jamais pensou que pudesse cometer uma barbaridade dessas.

O pedófilo teria desconfiado que a menina ia contar o abuso e começou a pressioná-la. Na tentativa de manter o caso em segredo, teria oferecido um notebook pra criança ficar calada.

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A história contada pela garotinha foi tão cheia de detalhes que o pessoal do conselho tutelar chegou a pensar que tudo não passava de invenção da menina. A mãe chegou a registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia Civil, mas no começo também não conseguia acreditar na história.

Foi por conta de toda aquela descrença que a menina teve a ideia de fazer a gravação com a ajuda da mãe. “Eu já tinha combinado com ela. Peguei uma câmera emprestada e fui na padaria comprar cigarro”, contou G., dando detalhes de como o vídeo foi produzido, na sua quitinetezinha, na semana passada.

O conselheiro Adriano Gervásio informa que D., ainda sem saber da existência do vídeo, chegou a dar o notebook pra criança não revelar toda a safadeza. Adriano também ficou de cara com a coragem da garotinha, porque ela não teve medo, mesmo vendo que D. usava uma faca pra cortar um pão e uma linguiça no momento em que gravava o vídeo escondido.

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Ontem à tarde, o empreiteiro não atendeu aos seus dois telefones celulares. O DIARINHO deixou recado na caixa postal, mas D. não retornou as ligações.

No saite do DIARINHO (www.diarinho.com.br) tá publicado o vídeo. Abaixo você pode ler parte do trecho da conversa da criança com o tarado. Num dos momentos, a garota pressiona o empreiteiro pra que ele admita os abusos: “Você sabe que eu não tô mentindo. Vai me dizer: eu tô mentindo, por acaso?”. E ele responde um sonoro “Não!”.

Lei contra pedófilos ficou mais severa

Há dois anos, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei 12.015 que alterou o código penal brazuca e deixou mais severas as penas contra os pedófilos. A começar pelo tempo de cana, que passou para um período entre oito e 15 anos pra crimes cometidos contra crianças de até 14 anos. Até então, o tarado que abusava de crianças pegava no máximo 10 anos de xadrez.

A lei também mudou o conceito de estupro. Agora, não precisa mais haver penetração. Qualquer tipo de abuso em que haja contato físico do tarado nas partes íntimas da criança passa a ser considerado estupro.

Hoje em dia, toda cidade tem conselho tutelar e em boa parte delas há uma delegacia especializada em crimes contra menores. Pela lei atual, a polícia não precisa mais esperar que um adulto comunique à dona justa de alguma suspeita de abuso sexual contra crianças. Os homidalei têm amparo pra agir se a pimpolhada denunciar o tarado.






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