Uma dupla de estelionatários conseguiu trazer pra Itajaí dois empresários de São Paulo para dar um golpe de mais de R$ 200 mil. A mutreta acabou não dando certo e um deles, Carlos Alberto Santana, 47 anos, foi em cana depois de ser guentado pelo povão, perto da prefeitura peixeira. O comparsa, que chegou a se identificar como Dorival, conseguiu fugir.
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Os bandidos pretendiam a aplicar nos empresários o famoso golpe do porto. Ofereceram aos paulistas produtos automotivos, que supostamente estariam apreendidos pela Receita Federal no porto de Itajaí ...
Os bandidos pretendiam a aplicar nos empresários o famoso golpe do porto. Ofereceram aos paulistas produtos automotivos, que supostamente estariam apreendidos pela Receita Federal no porto de Itajaí e que poderiam ser vendidos a um preço muito abaixo do mercado. A negociação fajuta acontecia desde a semana anterior e fez os empresários virem na sexta-feira passada pra Itajaí, com intenção de fechar o negócio.
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A negociação final foi marcada dentro da prefa, que fica na quadra entre as ruas Alberto Werner e José Pereira Liberato, na Vila Operária. Solano Rodrigo Lourenço, 28, e o sócio Adalberto José da Silva, 26, combinaram com um golpista, que se identificou como Dorival, que pagariam R$ 215 mil por faróis e lanternas de carros.
O encontro aconteceu às 14h. Sob alegação de que precisaria do dinheiro pra poder liberar a mercadoria junto à administração do porto, que é municipal, o golpista pegou o pacotaço com a grana e entrou numa sala. Sem os empresários perceberem, saiu por uma outra porta e já tava simandando da prefa quando uma das vítimas o viu pela janela. Foi aí que os empresários zolhudos se mancaram do golpe.
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Solano e Adalberto correram atrás do golpista e gritaram um pega ladrão. Quando percebeu que tava sendo perseguido, o criminoso largou o pacote do dinheiro no meio da rua e foi em direção a um Fiat Siena verde, onde o comparsa Carlos estava esperando. Nesse momento, um grupo de populares já se mobilizava pra ajudar os empresários. Ao perceber a muvuca, Carlos se desesperou e saiu do carro, na tentativa de fugir a pé. Acabou guentado pelo povão enquanto o parceiro de crime ligava o Siena e saía chispado.
Carlos foi preso em seguida pela polícia Militar e encaminhado à 2ª depê. Foi autuado em flagrante por estelionato e levado pro cadeião da Canhanduba.
A negociação
Os empresários Adalberto e Solano têm uma empresa que vende equipamentos automotivos em São Paulo e receberem o e-mail de uma pessoa que se identificava como funcionário da Receita Federal. O golpista oferecia produtos de baixo custo que teriam sido apreendidos e estavam à venda num leilão. A mutreta seria conseguir vender as peças para os empresários por um preço bem abaixo do que realmente valeriam, sem que elas passassem pelo leilão, Zolhudos, Adalberto e Solano caíram no golpe e por muito pouco não ficaram sem a grana.