A falta de pediatras no hospital Infantil Pequeno Anjo, em Itajaí, fez a direção tomar uma decisão drástica. Desde ontem, o hospital da Univali só está atendendo casos de urgência e emergência por causa da escassez de dotores. De acordo com o comando da unidade, o número de homens de branco caiu pela metade desde o início deste ano. A diretoria ainda informa que a decisão de atender apenas casos graves pode ser permanente. No mês passado, o hospital já tinha passado por outro perrengue, mas com a equipe de enfermagem, que chegou a ameaçar uma greve.
De acordo com a diretora Átela Provesi, o Pequeno Anjo atenderá apenas casos de urgência e emergências, pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde e da estratégia da saúde da família ...
 
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De acordo com a diretora Átela Provesi, o Pequeno Anjo atenderá apenas casos de urgência e emergências, pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde e da estratégia da saúde da família, e pacientes conduzidos via serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou corpo de Bombeiros. O grande problema é a falta de médicos: caiu de 22 no início do ano, pra apenas 11. Estamos há três meses tentando contratar novos médicos pediatras, mas isso é um problema de toda a região sul do país, que não tem profissionais dessa área que queiram trabalhar com urgência e emergência. E o problema não é salarial, pois a remuneração é até boa, conta a diretora, sem citar valores. Sendo assim, resolvemos deixar o hospital Pequeno Anjo tratando apenas de casos mais graves, que é a real vocação da instituição, mas que no passado teve que mudar isso para atender a uma necessidade da população da cidade. Mas antes o hospital tinha estrutura para isso, e agora não tem mais, conclui.
Enfermagem quase parou
O final do ano tá sendo difícil pacas pro Pequeno Anjo. Além dessa bronca com os pediatras, no mês passado a direção do hospital teve que cuidar de outro perrengue. A equipe de enfermagem ameaçou uma greve a partir do início de novembro, reivindicando aumento do faz-me rir. No entanto, após algumas reuniões, representantes dos enfermeiros, do sindicato dos Trabalhadores da Saúde e a direção do Pequeno Anjo conseguiram chegar a um acordo.
Na época, a direção chegou a avisar que o hospital não conseguiria funcionar sem os 74 enfermeiros e técnicos de enfermagem. Os funcionários pediam 40% de aumento e R$ 300 de vale-alimentação, mas aceitaram a proposta de reajuste de 14,43% apresentada pela direção.