Itajaí

Arte esculpida em rocha de calcário

Ao todo, a gruta aberta aos visitantes tem um desnível de 38 metros, contando da fenda da entrada. A caverna surgiu do que os estudiosos costumam chamar esforços tectônicos. É que a crosta da terra é formada por camadas denominadas de placas tecnôticas e que, vez por outra (e lá se vão milhares ou milhões de anos entre um período e outro), dão grande mexidas. “As conseqüências desses esforços tectônicos, entre outras feições, gerou uma falha geológica e, após isso, serviu de caminho preferencial para alguma drenagem que lentamente foi dissolvendo a rocha”, ensina Sérgio Borges.

E o tipo de mineral abundante naquela região e que compõe a maior parte das rochas por lá, que faz com que as cavernas de Botuverá possam ser tão ricas em formas variadas, diz ainda o geólogo. O ...

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E o tipo de mineral abundante naquela região e que compõe a maior parte das rochas por lá, que faz com que as cavernas de Botuverá possam ser tão ricas em formas variadas, diz ainda o geólogo. O calcário é mais fácil de ser moldado pela ação contínua da água. Ele também se sedimenta mais facilmente pra formar as estalactites e estalagmites, que levaram milhares de ano até atingir uma forma exuberante. “A estalactite cresce um centímetro a cada 100 anos”, informa a guia Josiane da Silva.

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Hoje as duas cavernas de Botuverá não têm mais curso d’água. Mas têm uma umidade que paira no ar elevadíssima: chega a 85%. Entre o teto do salão mais alto da maior caverna e a floresta da Mata Atlântica acima, há uma distância aproximada de 100 metros de rocha e terra.

É um ambiente quase completamente isolado do mundo exterior. E é tanto um isolamento térmico quanto acústico. Mesmo que faça um inverno de 6 graus centígrados ou um verão de 32 graus em Botuverá, no interior da gruta a temperatura vai estar sempre em 20 graus.

Som? Basicamente apenas o gotejar da água filtrada pela espessa camada de pedras e e barro, que há 65 milhões de anos vem moldando a rocha calcária da gruta. Mas, para escutá-los, é preciso parar, fechar os olhos e se entregar ao silêncio da caverna. É nesse momento que você consegue sentir ou entender um pouco o significado da palavra paz.

Aos finais de tarde e ao amanhecer, há também o barulho das asas dos morcegos que moram por lá e saem em busca de comida. São ao todo sete espécies deles, inclusive uma de hematófagos, os tais morcegos vampiros (fique tranqüilo, eles não vão mordê-lo e ainda por cima moram na parte da caverna que é inacessível ao público).

Há ainda outros 35 invertebrados naquele ambiente, como grilos e minhocas adaptados, pela evolução da espécie, a viver em ambientes sem luz e de extrema umidade.



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