Itajaí

Dentistas fazem manifesto antes da greve

Categoria pede aumento no salário, que é prometido há mais de ano e não sai. Sem negociação, ameaçam cruzar os braços a partir do dia 7 deste mês, em conjunto com os médicos da city

Os mais de 30 dentistas que trampam pra prefeitura do Balne­ário Camboriú cruzaram os braços ontem pra dar um último aviso à administração municipal. Através de um manifesto com cartazes e dis­tribuição de panfletos, chamaram a atenção do povão pro pedincho de incremento no salário, negociado há um ano, sem sucesso. Como ainda não tiveram uma resposta da prefa, ameaçam iniciar uma greve geral no dia 7 deste mês, em conjunto com os médicos da city.

Durante a manhã, os manifestan­tes estiveram na Quarta avenida, onde esticaram faixas com dizeres como “O povo pede saúde. A saúde pede respeito” e “O sorriso de Bal­neário Camboriú depende de nós ...

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Durante a manhã, os manifestan­tes estiveram na Quarta avenida, onde esticaram faixas com dizeres como “O povo pede saúde. A saúde pede respeito” e “O sorriso de Bal­neário Camboriú depende de nós. Queremos respeito e valorização”. À tarde a reunião do pessoal da saúde bucal rolou na avenida Martin Lu­ther, o popular Binário, bem na fren­te da prefa, onde, além de mostrarem as faixas, distribuíram panfletos. Os dotores querem chamar a atenção da comunidade e da própria admi­nistração municipal pro pedincho de aumento do faz-me rir.

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Dentista desde 1999, Julian Car­valho Jorge, 37 anos, afirma que os R$ 1,7 mil pagos pelo município de salário aos dotores não chegam nem perto de quitar os anos investidos na faculdade. Ele diz que um estudante de Odontologia banca hoje cerca de R$ 2,7 mil ao mês de mensalidade por quatro anos de curso e mais R$ 1,5 mil por mês na especialização, que dura mais dois anos. “Temos que trabalhar anos pra pagar tudo”, recorda, desconsolado.

A dotora Zuleide Kuhn trampa há 13 anos como dentista do Balneário e comenta que a classe só ganha da prefa incremento no salário junto com a inflação. Ela lembra que o profissional tem uma responsa muito grande, pois trata diretamente com a saúde das pessoas. “A responsabili­dade de quem está na área da saú­de é maior, pois envolve paciente, medicamentos, trata de uma vida”, detona.

O que querem

O dotô Marcelo Athayde, delegado do sindicato dos dentistas na Ma­ravilha do Atlântico, informa que a categoria quer um salário base de R$ 2,3 mil, que é o indicado pela fede­ração nacional dos dentistas. O ho­mem de branco conta que tentaram negociação com a administração municipal durante todo o ano, sem sucesso. Eles esperaram até julho, quando era prometido sair o plano de cargos e salários com a melhoria no faz-me rir, mas o papéli até hoje não foi apresentado pra categoria. Pra piorar, os dotores garantem que não conseguem mais trocar ideia com a prefa.

De mãos atadas, os dentistas ame­açam entrar em greve no dia 7 de de­zembro, se nada for feito até lá. Às 19h do dia 6 deste mês, vão se reunir com os médicos do município, que também pedincham ajuste no salá­rio, pra decidir se farão a paralisa­ção conjunta. “Não gostaríamos de prejudicar a população, mas infe­lizmente não vemos outra forma”, diz Marcelo.

Vai conversar

O prefeito Edson Periqui­to alega que a análise do pla­no de cargos e salários não pode ser feita de uma hora pra outra. Segundo ele, a turma da contabilidade do municí­pio está analisando os valores apresentados pra garantir que não vão quebrar os cofres pú­blicos. O homem-pássaro diz ainda que este mês pretende encaminhar o plano pra câ­mara de vereadores colocar em votação.

Com relação à paralisação dos homens de branco, o pre­feito-ave garante que tentou explicar a situação pra catego­ria diversas vezes. Pra evitar a greve do dia 7, ontem à noite ele pretendia se reunir com representantes da categoria. “Respeito o direito de greve, mas acredito que essas pres­sões deveriam ter ocorrido em governos anteriores, quando não fizeram o plano que eu estou disposto a fazer”, se es­quiva o prefeito.

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