Depois de um mês inteiro com os braços cruzados e na iminência de ver o seu local de trabalho fechar as portas, os cerca de 60 funcionários do hospital Santa Inês, no Balneário Camboriú, sijuntaram pra tentar manter a unidade aberta. Eles pedincharam uma ajuda da turma do governo do estado e de políticos da região, enquanto a administração municipal e o dono da unidade não decidem o que fazer com o prédio.
O Santa Inês ficou às moscas depois que o hospital municipal Ruth Cardoso abriu as portas e passou a ser a referência no atendimento pelo sistema Único de Saúde (SUS) em Balneário. A turma da prefa ...
 
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O Santa Inês ficou às moscas depois que o hospital municipal Ruth Cardoso abriu as portas e passou a ser a referência no atendimento pelo sistema Único de Saúde (SUS) em Balneário. A turma da prefa mandou embora seus funcionários e deixou no Santa Inês apenas os 60 que foram contratados pelo dono do hospital, dotô Jau Gaya, antes da intervenção municipal, em 2005. O médico e a prefeitura ficaram de definir até hoje o que fazer com a unidade, mas ambos alegam não ter condições de mantê-la aberta.
Apavorados com a possibilidade de ver o local fechar as portas de vez, os funcionários procuraram otoridades da Santa & Bela. O presidente da associação dos trabalhadores do Santa Inês, Peri Vieira dos Santos, disse que trocou uma ideia com deputados e até com otoridades estaduais da área da saúde. É provável que vá ser dado apoio do governo do estado às cirurgias eletivas, contou.
Governo estadual pode ajudar
O chefão da secretaria de Desenvolvimento Regional de Itajaí, Fabrício de Oliveira, declarou que não vai deixar o hospital morrer. Estamos entrando numa temporada. Além disso, Balneário precisa fazer os mutirões de cirurgias e o Santa Inês pode ser a alternativa, lembrou Fabrício, referindo-se ao centro cirúrgico da unidade que foi reformado e todos os equipamentos continuam por lá.
O deputado Volnei Morastoni, que já se reuniu com os funcionários, garantiu que o Estado tem obrigação em ajudar no custeio da unidade. Ele disse que o governo pode tirar dindim de um programa chamado de Revigorar 3, que funciona como espécie de fundo de saúde, onde fica guardada parte dos valores arrecadados do povão.
Pra discutir o assunto foi marcada uma reunião com as otoridades ligadas ao Santa Inês, pras 19h do dia 8 deste mês, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Balneário.