Itajaí

Fatma breca trampos que estavam fechando parte do rio Itajaí-mirim

Empresa terá 20 dias pra sisplicar e ainda pode pagar uma multa que varia de R$ 500 a R$ 10 milhões

A fundação do Meio Ambiente (Fatma) brecou obras que estavam fechando o curso da água do rio Itajaí-mirim. Uma empresa tava tirando areia do rio, mas por conta da atividade tava fechando parte do leito. A empresa foi autuada e os trampos ficarão parados até que os empresários se expliquem. A multa por conta da cagada pode chegar a R$ 10 milhões.

Wagner Clayton Fonseca, gerente da coordenadoria de Desenvolvimento Ambientel (Codam) de Itajaí, recebeu a denúncia de que parte do rio tava sendo fechada pelas máquinas que faziam a extração de ...

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Wagner Clayton Fonseca, gerente da coordenadoria de Desenvolvimento Ambientel (Codam) de Itajaí, recebeu a denúncia de que parte do rio tava sendo fechada pelas máquinas que faziam a extração de areia. O abobrão mandou os fiscais até a rua Aristide Pedroni, no bairro Itaipava, em Itajaí, onde eles constataram a sacanagem.

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Desde 2005, a empresa Balneário Material de Construção tem licença da Fatma pra fazer a extração de areia. O problema é que, atualmente, segundo denúncias de moradores, as máquinas da empresa vinham fechando parte do leito do rio durante a extração. “O grande problema é barramento do curso da água, que pode trazer sérios prejuízos para a fauna aquática”, comenta Wagner.

Segundo o abrobrão, a diferença entre o que a Fatma autoriza e o que o empreendedor faz é o maior causador das autuações em Itajaí. “Aproximadamente 95% das autuações são causadas por desconformidade com a licença obtida pelos empreendedores. Nós autorizamos uma coisa e eles fazem outra. Vamos intensificar a fiscalização para coibir esse tipo de prática”, garante.

Depois de confirmar as sacanagens, os fiscais canetearam a empresa e brecaram as atividades. Agora, o empresário terá 20 dias pra entregar sua defesa na Fatma. Wagner explica que se desobstruírem o rio, provavelmente a empresa continue a trabalhar com mineração. “É possível recorrer, e se for regularizada a situação, eles poderão voltar a operar” explica.

A multa pela cagada ambiental varia entre R$ 500 e R$ 10 milhões. Todo o processo ainda será encaminhado ao Ministério Público Federal, que deve apurar a responsabilidade civil e criminal da agressão ao meio ambiente.

Tem que cuidar

Leonardo Hörig, doutor em ecologia e recursos naturais, ouvido pelo DIARINHO, explica que aquele local é conhecido como braço morto do rio Itajaí-mirim. Ele foi morrendo aos poucos após a retificação do leito natural do rio. Leonardo diz que toda a área do canal retificado é um desastre jurídico e ambiental. “Há algumas obras de desobstrução desse canal em discussão na cidade, não sei se essa está associada. Mas, de qualquer maneira, a empresa precisa das licenças e avaliações para operar”, finaliza o sabichão.



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