O hospital Santa Inês, do Balneário Camboriú, está na mão do governo do estado pra se manter aberto. Como o município já deixou claro que não tem condições de bancar a instituição, o dono do hospital, dotô Jau Gaya, procurou a turma do governo da Santa & Bela.
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O médico se reuniu com o deputado tucano Dado Cherem e o petista Volnei Morastoni. Depois de trocar uma ideia com os caras que são ligados à saúde, eles bolaram um documento em que pedem ao governador ...
O médico se reuniu com o deputado tucano Dado Cherem e o petista Volnei Morastoni. Depois de trocar uma ideia com os caras que são ligados à saúde, eles bolaram um documento em que pedem ao governador Raimundo Colombo (DEM) uma força pra manter o Santa Inês funcionando.
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O hospital está às moscas há mais de mês, desde que o hospital Ruth Cardoso abriu as portas e os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) foram transferidos pra lá. Por enquanto, apenas 60 funcionários se mantêm dentro do hospital à espera do fim do impasse. A turma da prefa já deixou claro que tem condições apenas de bancar o Ruth Cardoso e deve zarpar do Santa Inês de uma vez por todas no fim deste mês, quando terminar o decreto de intervenção.
O dotô Jau conta que não tem como bancar os R$ 500 mil mensais necessários pra deixar o Santa Inês aberto, mas ao mesmo tempo não quer ver o hospital fechado. Sozinho, sou fraco, mas acredito que juntos conseguimos fazer um serviço de qualidade. A proposta é que o Estado ajude com a realização de cirurgias e verba pra pagamento dos materiais usados, já que o hospital tem toda estrutura montada por lá.
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Não há data pro governo do estado sinalizar se vai ou não ajudar o Santa Inês, mas o médico acredita que a solução chegará ainda este ano. Enquanto o impasse continua, ele manterá os cerca de 60 funcionários lá dentro. Sem trabalho, eles tão dando uma garibada nos materiais e na estrutura da casa.