Itajaí

Gurizão bebum decepa orelha de velhinho

Rapagão chamou filha do idoso de gostosa. Atrevido ganhou uma cadeirada nas costas e se vingou com facãozada

A polícia de Ilhota caça Jonathan Willian Bonfanti, o Popó, 24 anos, que na noite de domingo deu pelo menos seis facãozadas na cabeça do idoso Jaime de Souza, 67, e fugiu logo em seguida. A violência foi tão grande que o velhinho teve uma das orelhas decepadas e chegou a perder parte dos miolos. Até ontem à tarde, seu Jaime continuava em coma na UTI do hospital Marieta.

O crime aconteceu às 20h30. O bar do Mazinho, que fica na rua José Geraldinho Bittencourt, na Pedra de Amolar, foi o palco da desgraça. Ontem pela manhã, o boteco tava fechado. Segundo a polícia ...

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O crime aconteceu às 20h30. O bar do Mazinho, que fica na rua José Geraldinho Bittencourt, na Pedra de Amolar, foi o palco da desgraça. Ontem pela manhã, o boteco tava fechado. Segundo a polícia Militar da Capital das Calcinhas, Popó teria falado um monte de abobrinhas sobre uma das filhas do velhinho, provocando uma briga. Logo depois da confusão, quando o idoso ia pra casa, ainda na frente do boteco, foi atacado na base da covardia pelo gurizão.

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O soldado PM Emerson Ronei Roncalho chegou no local pouco depois da confusão e antes mesmo da chegada dos bombeiros. Seu Jaime ainda estava consciente e chegou a contar parte da história para o soldado. Antes de desmaiar e ser levado para o hospital, o velhinho relatou que entrava no bar pra tomar uma cervejinha, quando ouviu as grosserias de Popó. Bebum, o cara teria chamado sua filha, uma moça de 22 anos, de gostosa, e começou a fazer comentários sobre a vida da moça. “Ele disse que tentou reprimir o garoto. Teria dito ao cara que não estava gostando da brincadeira. Que era para ele parar de dizer aquilo sobre sua filha”, lembra o policial.

Pelo que o PM apurou, acabou rolando um arranca-rabo entre os dois. Popó teria saído do bar e voltado logo em seguida, armado com o facão que pegou em seu carro. Encontrou seu Jaime já saindo do bar e, na frente do boteco, passou a golpear a cabeça do velhinho insanamente. Depois, entrou em seu Gol de cor prata e fugiu em disparada.

Umas 10 pessoas assistiram ao crime de camarote

Pelo menos 10 pessoas assistiram seu Jaime ser violentamente atacado pelo gurizão. Uma delas foi uma comerciante vizinha do bar do Mazinho. Ao DIARINHO, ela contou que Popó primeiro passou no seu boteco, mas como recebeu o pedido para baixar o som do carro, que estava incomodando outros clientes, sincabreirou e foi terminar de encher a cara no bareco vizinho.

A mulher confirmou a história de que no boteco Popó começou a falar mal da filha de seu Jaime. “Falou um monte de bobagens das filhas dele, mas coisas que não existem, pois são pessoas trabalhadoras, de caráter”, fez questão de dizer a comerciante.

De cabeça quente ao ouvir os desaforos, seu Jaime teria atirado uma cadeira de madeira em cima do rapaz. A tchurma do deixa-disso separou a briga e os dois brigões saíram do bar. “No meio do caminho de volta pra casa, o Popó pegou ele”, lembra a comerciante, que testemunhou o resto da desgraceira. Segundo ela, o idoso tentava se desviar dos golpes atrás de um poste, mas não conseguiu escapar da fúria do gurizão de 24 anos.

Até crianças testemunharam a barbaridade. “Espirrou sangue por todo o lado”, conta um menino de 12 anos, que também assistiu à cena macabra e ontem exibia a pulseira de seu Jaime, arrancada durante a violência e que encontrou no local do crime.

Velhinho trampava como biscateiro pra vizinhança

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A atitude de Popó, que assim como seu Jaime mora na Pedra de Amolar, revoltou os moradores da comunidade. Principalmente, porque o velhinho é considerado gente boa e trabalhadora. Seu Jaime vive de biscates e conhece toda a vizinhança. “Sempre que a gente precisava de alguém para pintar, roçar, essas coisas, chamava ele”, comenta a comerciante, que assistiu o ataque ao idoso.

Seu Jaime mora com a mulher, Celia Souza, e um casal de filhos em uma das transversais da José Geraldino Bittencourt, bem perto de onde sofreu o atentado. Ontem pela manhã, sua casinha simples estava fechada.

Até então, Popó não tinha nenhum crime nas costas.

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