Gilson Pereira, comerciante do Balneário Piçarras, seu irmão Vilson, mais o comparsa Leandro Gerola. Estes são os traficantes presos pelas políciais Militar, Civil e Federal na operação Cabras, que desmontou no final de semana a quadrilha que atuava na região a partir de bases às margens das BRs. Dois dimenores também foram guentados pelos homidalei. Sílvio, irmão de Gilson e Vilson, conseguiu fugir e atéA ontem à tarde continuava foragido. Todos eles tavam com prisão decretada pela dona justa.

Somente hoje pela manhã é que as otoridades vão reunir a imprensa pra informar oficialmente o caso. A coletiva tá marcada pra rolar na sede da PF de Itajaí. Mas o que o DIARINHO apurou é que a quadrilha vendia cocaína pra caminhoneiros às margens das BRs 101 e 470. As investigações já duravam quatro meses e o atraque rolou no sábado, conforme o DIARINHO noticiou ontem.

Um dos chefões da quadrilha seria Gilson Pereira. Ele foi preso em Navega no sábado, na BR-470. Logo em seguida, os policiais foram ao posto Santa Rosa, na BR-101, em Itajaí, onde estava Sílvio Pereira. O bandido conseguiu siscapar quando percebeu as viaturas. Ele fugiu em um Honda Civic na city peixeira.

Vilson, o outro irmão de Gilson, foi preso nas Piçarras. A polícia Militar fez campanas na casa do trafica e ele acabou percebendo e sendo perseguido pelas ruas do centro da cidade. Foi preso junto com Leandro, que também tava sendo procurado pela dona justa.

Dois dimenores, com mandado de apreensão, também foram detidos durante a operação. Um deles foi guentado pela PM no bairro Santa Lídia e outro pela polícia Civil no bairro São Cristóvão, nas Piçarras.

No local onde acontecia o tráfico, no bairro São Cristóvão, às margens da 101, os PMs, tiras da Civil e os federas teriam apreendido balanças de precisão, drogas e dinheiro, informou uma fonte.

Advogado garante que não tá envolvido

O advogado André Luís de Amorim, citado na edição de ontem por ter sido supostamente detido por repassar informações à quadrilha, procurou o DIARINHO e negou qualquer envolvimento com os bandidos. Ele admitiu que conhece a família Pereira e já advogou para eles, mas garante que atualmente não tem mais nada a ver com eles. “Esses rapazes já foram meus clientes, mas estou há algum tempo sem atuar pra eles”, alegou.

André acredita que pode ter sido confundido com outra pessoa. “Não existe nada que comprove isso aí, acredito que tenha sido um equívoco. Deve ter sido com um outro advogado e acharam que era comigo”, afirmou.

O dotô diz que já entrou em contato com a PF pra esclarecer a confusão. “A polícia Federal desconhece qualquer coisa que o doutor Procópio tenha falado”, disse, referindo-se ao delegado de Penha. O delegado Fábio Mertes, da PF, disse ontem que desconhece a prisão ou detenção do advogado André.