Nada menos que 53 lojinhas invadidas, nove pessoas presas em flagrante e muita, mas muita mercadoria fajuta apreendida. Este foi o resultado da operação Natal Original, feita ontem pela polícia Civil no camelódromo do Balneário Camboriú. A bagulhada falsificada foi tanta, que a prefeitura da Maravilha do Atlântico precisou emprestar um ginásio de esportes pra servir como depósito. Somente hoje é que os homidalei vão conseguir terminar o levantamento do que foi apreendido.
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A operação começou no meio da manhã. Em poucos minutos, mais de 50 policiais, coordenados pela delegada Luana Cervi, da divisão de Investigações Criminais (DIC) da Maravilha do Atlântico, cercaram ...
A operação começou no meio da manhã. Em poucos minutos, mais de 50 policiais, coordenados pela delegada Luana Cervi, da divisão de Investigações Criminais (DIC) da Maravilha do Atlântico, cercaram e interditaram os corredores de acesso às barraquinha do camelódromo, que fica na esquina das ruas 1400 e 1520, na frente da igreja católica de Santa Inês, no centrão da cidade. Uniformes de combate urbano, fuzis e espingardas de grosso calibre, além de 20 viaturas em volta do local, davam a dimensão da importância da ação policial.
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E não era por menos tanto aparato. O trabalho de equipes de inteligência do ministério Público Estadual e da polícia Civil identificaram que das cerca de 100 lojinhas do camelódromo, pelo menos 53 delas tavam comercializando produtos piratas. Foram representantes de grandes empresas que tiveram suas marcas falsificadas quem pediram socorro pras otoridades. A operação tinha ordem da dona justa pra acontecer.
Nove pessoas foram presas em flagrante. Até ontem à noitinha permaneciam na sede da DIC. Seus nomes não foram informados pela polícia. Como o crime de falsificação é afiançável, é possível que estejam livres já nesta quinta-feira.
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O que tinha por lá
A dona justa expediu 53 mandados de busca e apreensão. E os policiais cumpriram todos eles. Em 17 boxs, foram encontrados CDs e DVS fajutos. Nos demais, a polícia apreendeu roupas, sapatos, bolsas e outras mercadorias made in paraguay. Entre as marcas pirateadas estavam Nike, Adidas, Puma e Billabong. São todos produtos falsificados, garantiu a delegada Luana, quando no finalzinho da tarde de ontem organizava as milhares de mercadorias apreendidas e que precisaram ser levadas pro ginásio de esportes da prefa, na rua Libéria, no bairro das Nações.
A polícia espera hoje à tarde concluir o levantamento do que foi apreendido. Depois de catalogados, os produtos serão analisados pelos técnicos do instituto Geral de Perícias (IGP). Os materiais serão depositados em nome das marcas após a perícia, informa a delegada Luana Cervi. É que as empresas lesadas pela pirataria querem entender como a bandidagem faz pra copiar seus produtos.