A alfândega da Receita Federal de Itajaí divulgou ontem a maior apreensão de produtos falsificados, em número de contêineres, da história do órgão no Brasil. Durante a operação Barba Negra foram retidos 13 caixotões abarrotados de produtos falsificados. O total de mercadorias apreendidas, avaliado em 260 toneladas, tá estimado em mais de R$ 50 milhões.
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Dentro dos contêineres estavam mercadorias de marcas conhecidas, como Nike, Armani, Dolce & Gabbana, Adidas, Ray-ban, Ferrari, Puma, Tommy Hilfiger, Chanel, Mormaii e Arnette, entre outras. ...
Dentro dos contêineres estavam mercadorias de marcas conhecidas, como Nike, Armani, Dolce & Gabbana, Adidas, Ray-ban, Ferrari, Puma, Tommy Hilfiger, Chanel, Mormaii e Arnette, entre outras. Os fiscais da Receita Federal informaram que a muambada chegou no porto de Navegantes (Portonave) vinda da China. Toda a bagulhada será destruída.
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Entre o amontoado de objetos, todos falsificados, estavam joias, relógios, pulseiras, camisas, bermudas, tênis, óculos, ternos, bolsas e até lentes de contato. José Carlos de Araújo, inspetor-chefe da Receita de Itajaí, afirmou que as mercadorias falsificadas foram descobertas durante uma fiscalização de rotina no porto dengo-dengo, esta semana. Conforme o tipo de mercadoria, existe um procedimento padrão de fiscalização, dependendo do risco que oferece. Essas foram apreendidas durante uma verificação normal, limitou-se a dizer.
As muambas, que vieram em mais de um navio, abasteceriam empresas de São Paulo. Mas o chefão da Receita preferiu não revelar os nomes das firmas ou dos donos. O próximo passo é investigar se existe alguma relação entre esses importadores, pra tentar saber se há uma quadrilha por trás da importação. Essa empresas deverão responder processo administrativo no futuro, disse José Carlos.
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A peça mais cara entre os bagulhos apreendidos era um relógio da marca Ayrton Senna que, mesmo usado, tá avaliado em R$ 42 mil.