Evandro Móises de Souza, 22 anos, foi preso na noite de Natal depois de facilitar um assalto no posto Mediterrâneo RDP, na avenida Vereador Abraão João Francisco, Contorno Sul, onde trampava como caixa. O gurizão estragou a vida por apenas R$ 200, dinheiro que o comparsa havia prometido.
O suposto assalto rolou por volta das 20h, quando Rafael Marcelo Kloch, 29 entrou no posto e saiu de lá levando R$1,4 mil em dinheiro e cinco carteiras de cigarro. Assim que o bandido saiu, Evando ...
O suposto assalto rolou por volta das 20h, quando Rafael Marcelo Kloch, 29 entrou no posto e saiu de lá levando R$1,4 mil em dinheiro e cinco carteiras de cigarro. Assim que o bandido saiu, Evando disse aos colegas que tavam no pátio do posto que foi assaltado.
A polícia foi chamada e acabou prendendo Rafael como suspeito, já quase na pontezinha sobre o rio Itajaí-mirim, que dá acesso ao loteamento Promorar 2, no bairro Cidade Nova. Rafael foi levado para o posto, mas Evandro, na mó caruda, disse que não o reconhecia como o homem que o havia assaltado mi
nutos antes. O suspeito, então, foi liberado.
Pra azar do funcionário bandido, os PMs resolveram dar uma olhada nas câmeras de segurança do Mediterrâneo. Foi aí que descobriram a treta. Rafael entrou no local e o rapaz do caixa o deixou fazer a limpa numa buena. Graças às gravações, o funcionário do posto não teve como negar que tava junto com o ladrão. Ele confessou que não foi assalto, que foi uma simulação e ele tinha participado, contou um policial.
A polícia Militar conseguiu encontrar Rafael novamente, que foi levado de novo pro posto, confirmou o crime e sua sociedade com o funcionário. Ele iria pagar R$ 200 para Evandro por ter facilitado a retirada da grana. O ladrão ainda contou que deixou o dinheiro e os cigarros roubados num terreno baldio no bairro Carvalho, pertinho do posto. Tudo o que foi roubado foi recuperado. Já a dupla, presa em flagrante, foi parar na depê.
Assaltos são constantes
O gerente, que pediu para ser identificado apenas como Juliano, seu primeiro nome, diz que não desconfiava do funcionário. Até então ele [Evandro] parecia ser uma pessoa normal, prestativa afirmou. E lascou ainda: O posto aqui é assaltado sempre e os últimos dois assaltos foram bem parecidos.