As travessias elevadas construídas pela prefa do Balneário Camboriú nas principais avenidas da Maravilha do Atlântico tão bem meia boca. Pelo menos é essa a impressão de quem observa a passagem de pessoas com dificuldade de locomoção. As passagens ficaram mais altas em relação às calçadas, formando verdadeiras armadilhas pros pedestres. O perrengue rola em alguns trechos da Terceira e Quarta avenidas.
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A estudante Thais Ferreira, 18 anos, é cadeirante e só consegue atravessar na faixa elevada com a ajuda do pai. Tive que procurar uma parte em que a calçada é um pouco mais alta e levantar a cadeira ...
A estudante Thais Ferreira, 18 anos, é cadeirante e só consegue atravessar na faixa elevada com a ajuda do pai. Tive que procurar uma parte em que a calçada é um pouco mais alta e levantar a cadeira, afirma o papai da garota, o administrador César Ferreira, 54.
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Não são apenas os pedestres e portadores de necessidades que suam a camisa. O carpinteiro Anderson Farias, 24, passa de zica pelas travessias e sempre tem que manter os zoios bem abertos pra não dar com a cara na chón. Atrapalha muitoi, tem que tomar cuidado pra não cair, disse.
Só depois da temporada
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O secretário de Planejamento do Balneário Camboriú, Auri Pavoni, justifica que o acabamento das travessias não foi feito, pois ficou em cima da abertura da temporada de verão. Pavoni explica que só notaram a pendenga no decorrer da obra. Tivemos que nivelar e erguemos o meio da pista. As travessias ficaram acima do meio fio, justifica.
A solução só virá depois que o grosso da turistada deixar a Maravilha do Atlântico. Segundo o abobrão, todas as calçadas interligadas às travessias serão reformadas. Até lá, pra evitar acidentes, ele garantiu que a turma da prefa vai garibar os
buracos abertos pro povão passar numa boa.