A porrada tá comendo solta nas saídas da escola Básica Marechal Olimpio Falconieri da Cunha, no bairro São Vicente, em Itajaí. Os autores? Parte dos alunos do terceiro ano (antigo ensino médio). O DIARINHO apurou que a maioria das brigas é por causa de rabo de saia.
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João Reis, 34 anos, tem um filho de seis anos matriculado no colégio. Ele relatou que terça-feira (3) presenciou uma briga entre dois garotos, motivada por uma namorada. Eles começaram a discutir ...
João Reis, 34 anos, tem um filho de seis anos matriculado no colégio. Ele relatou que terça-feira (3) presenciou uma briga entre dois garotos, motivada por uma namorada. Eles começaram a discutir e depois foi aumentando o número de pessoas em frente à escola, parecia até uma gangue. A polícia foi chamada e os brigões dispersaram, lembra.
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Semana passada, rolaram mais dois fights, segundo João. A primeira [briga] começou dentro da escola e os professores separaram. Mas, após a saída, continuou lá fora, só que desta vez houve chutes e pontapés.
Segundo Cléia Ramer, 44, servente da escola, as brigas na última semana foram diárias. Está todo mundo atento, caso aconteça algum tumulto ou briga. O problema da gente fazer alguma coisa não é nem apanhar, mas sim nos matarem, diz, apavorada.
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PM não tem efetivo suficiente
O secretário de Educação de Itajaí, Edison dÁvila, diz que pra casos assim o jeito é acionar a polícia Militar. Porém, anda difícil contar com ajuda policial. A PM disse que não tem efetivo suficiente. E nós, da secretaria de Educação, não temos meios legais para agir na área externa da escola, diz o abobrão.
Ouvida pela reportagem, a secretária de Segurança ao Cidadão, Susi Bellini, argumenta que se a city tivesse uma guarda armada, situações de briga em colégio seriam evitadas. Essa escola tem problemas e não é de hoje. Sou partidária da guarda, mas reconheço que não temos orçamento para isso, já que ela precisa ser 100% mantida pelo município. Quem tem que atuar nesses casos é a polícia Militar, fala.
O tenente Luís Antonio Pittol Trevisan, responsável pela comunicação social da PM de Itajaí, avisa: sem viaturas e efetivo não tem como fazer rondas nas escolas. É impossível cobrir toda a rede de ensino, pois a demanda é muito grande. Mas sempre que nos acionam a gente vai checar a ocorrência.