O quinto dia da audiência mais longa da história de SC deve ser marcado pelo início dos depoimentos de defesa dos 98 acusados de integrar o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) - a bandidagem que tacou o terror meses atrás. As testemunhas de defesa serão interrogadas hoje e amanhã. A previsão é que os réus comecem a ser ouvidos na quarta-feira. A primeira parte do julgamento, que rola no novo prédio do complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí, encerrou na sexta-feira e todos os depoimentos tomados eram do povo que faz a acusação dos bandidões.
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Quando abrir os trabalhos na manhã de hoje, a juíza Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, que comanda o julgamento dos bandidões, vai decidir qual testemunha de defesa será ouvida primeiro. A ...
Quando abrir os trabalhos na manhã de hoje, a juíza Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, que comanda o julgamento dos bandidões, vai decidir qual testemunha de defesa será ouvida primeiro. A previsão é que a parte dos depoimentos encerre na terça-feira, pois na quarta-feira devem começar a ser ouvidos os 98 réus. Essa deve ser a parte mais longa da audiência.
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Após todas as partes serem ouvidas na audiência de instrução e julgamento, a juíza ainda tem cerca de 30 dias pra canetear a sentença. Isso é o que explica o advogado Apóstolo Nicolau Pitsica. Segundo ele, o julgamento do caso segue os ritos normais, mas o diferencial é que são 98 réus a serem ouvidos num processo que rendeu mais de 12 mil páginas. É um processo complexo e dificilmente será proferida a sentença logo, explicou.
Essa é a mesma explicação que havia sido dada pelo promotor Flávio Duarte de Souza, de Blumenau, que ao lado do também promotor José Renato Côrte, de Timbó, atua no julgamento. O processo segue para alegações finais e depois, a partir de nova manifestação do MP, o juiz dará a sentença em gabinete, explicou. A audiência acontece desde terça-feira da semana passada no cadeião da Canhanduba, que tem esquema especial de segurança pra evitar qualquer surpresa indigesta vinda de pessoas ligadas ao PGC.
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