A carinha de dondoca que você vê na foto era só um disfarce que a estudante de direito, Ana Paula Assis, 27 anos, usava para enganar suas vítimas. No sábado, ela foi presa por policiais civis da divisão de Investigações Criminais (DIC) de Balneário Camboriú. Procurada por ordem da justa, a gatona é acusada de integrar uma quadrilha que aplicava na região o famoso golpe do bilhete premiado. De acordo com a polícia, os crimes eram praticados em conjunto com a mãe e um irmão.
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Ana Paula foi algemada por volta das 20h de sábado, quando chegava à baia em que se escondia, na rua Jacarandá, no Taboleiro, em Camboriú. De acordo com um tira da DIC, a moça estava na lista de ...
Ana Paula foi algemada por volta das 20h de sábado, quando chegava à baia em que se escondia, na rua Jacarandá, no Taboleiro, em Camboriú. De acordo com um tira da DIC, a moça estava na lista de procurados desde fevereiro, quando a mãe Serlei Aparecida de Almeida, 50, e o irmão Sérgio Assis Junior, 25, foram presos no bairro Nações, em Balneário.
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A função de Ana Paula no grupo era ajudar a induzir as vítimas a cair no golpe do bilhete premiado. A maioria dos pobres coitados eram idosos. A gente sabe que ela aplicava esse tipo de golpe em várias cidades da região. Ela chegou a ser investigada pela DIC de Itajaí, inclusive, acrescentou o policial.
A golpista ficou presa na delegacia do Monte Alegre até domingo, quando embarcou para o presídio do Matadouro, em Itajaí. Dos três salafrários, apenas Sérgio está livre, leve e solto. A mãe está presa, mas o rapaz foi solto há alguns meses, por problemas de saúde, informou o agente da DIC. Em depoimento, a moça se limitou a dizer que não trabalhava e que cursava a faculdade de direito na Univali da Maravilha do Atlântico.
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Uma das vítimas teve prejú de 30 mil
A prisão de Serlei e Sérgio rolou na tardinha de 14 de fevereiro, no bairro das Nações. Pelo menos cinco vítimas dos golpistas os haviam reconhecido. De acordo com o delegado Luiz Carlos Guimarães, que começou a tocar o caso, todas as vítimas da quadrilha tinham mais de 50 anos. Diante disso, começamos a montar um perfil e chegamos à dupla, que já era uma velha conhecida nossa, disse o delegado, na época da prisão, referindo-se à mãe e ao mano de Ana Paula. Uma das vítimas chegou a perder R$ 30 mil para a quadrilha com o golpe.