Itajaí

Seminário discute a presença de índios na Maravilha do Atlântico

A ocupação indígena em Balneário Camboriú será o tema central de um plá que rola hoje, no auditório do centro Educacional Municipal Vereador Santa, no centro da city. O seminário Presença Indígena em Balneário Camboriú – Políticas Públicas Municipais, organizado pela prefa da Maravilha do Atlântico, começa às 8h e está aberto ao público. Os interessados em participar podem se inscrever pelo site www.culturabc.com.br, ou téti-a-téti, no local do evento, com 30 minutos de antecedência.

A programação do seminário inclui duas mesas redondas, palestras com uma antropóloga, uma historiadora e um representante da fundação Nacional do Índio (Funai). Entre os temas em debate estão a ...

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A programação do seminário inclui duas mesas redondas, palestras com uma antropóloga, uma historiadora e um representante da fundação Nacional do Índio (Funai). Entre os temas em debate estão a manutenção da tradição e a geração de renda através do artesanato, além de uma palestra sobre quem são os índios guaranis, caiangangues e xoclengues.

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A presença de sabichões do círculo indígena, de acordo com Anderson Beluzzo, presidente da fundação Cultural de Balneário Camboriú, vai ajudar a desmitificar o universo desses povos. “Nós queremos um olhar diferente sobre essas tribos, queremos pensar em políticas públicas para essa comunidade tão tradicional”, explica.

O grande mote do seminário, segundo Anderson, é a tentativa de amenizar os impactos negativos da ocupação das tribos em Balneário Camboriú. “Não é só a questão do espaço que podemos destinar, nós queremos qualificar nossos órgãos para melhor atendê-los. Para isso, é necessário que entendamos o contexto em que vivem”, acrescenta.

O drama dos índios que migram para Balneário Camboriú atrás de fonte de renda, principalmente na temporada de verão, foi publicado pelo DIARINHO em janeiro deste ano. As condições de vida dos 138 homens e mulheres acampados no terreno ao lado do parque da Santur, às margens da BR-101, beiravam a desumanidade. Sem chuveiro e com apenas dois banheiros químicos, o pessoal fazia as necessidades no mato e tinha que ligar um cano d’água a um poste elétrico para tomar banho.

Prefa tem evoluído, diz sabichão

O coordenador regional da Funai no litoral sul, João Maurício Farias, acredita que a relação entre os indígenas e a administração pública está cada ano mais estreita em Balneário Camboriú. “Eu não vou dizer a você que as condições em que eles se encontravam aqui, no início do ano, era a ideal. Mas tem melhorado bastante”, admite.

O encontro de hoje, entre outras funções, tem exatamente o papel de fazer uma releitura dos direitos e deveres dos índios que desembarcam de mala e cuia em Balneário, todos os anos. Um dos sabichões confirmados no encontro, João Maurício, acha que o debate aberto com os servidores públicos e, principalmente, com a comunidade, vai ajudar a prefa a dar mais um passo em direção ao entendimento com esses povos. “Vamos tentar conseguir que, da próxima vez, eles já tenham acesso à água para tomar banho e fonte de energia elétrica”, acrescenta o dirigente da Funai.

Todos os anos, pelo menos duas tribos indígenas saltam de paraquedas na Maravilha do Atlântico. O pessoal costuma chegar em novembro e só vai embora em fevereiro. O motivo que traz mais de 100 guaranis e caingangues para cá é o comércio de produtos artesanais feitos por eles mesmos. “Essa venda que eles fazem é o recurso para eles adquirirem bens para o ano inteiro”, revela João Maurício.

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