A sessão ordinária da última terça-feira foi pra lá de agitada no legislativo da Capital da Pedra. Mais de 200 moradores do condomínio Florestan Fernandes, que fica no bairro Cedro, fizeram mó berreiro e mostraram sua indignação por conta dos compromissos firmados pela empreiteira e pelos responsáveis da obrona que até hoje não foram cumpridos.
Os parlamentares aproveitaram o climão pra descer a lenha na associação Habitacional Brasil Cidadão, que fez o cadastro das famílias e é responsável pela obra do condomínio. Todos os edis prometeram ...
 
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Os parlamentares aproveitaram o climão pra descer a lenha na associação Habitacional Brasil Cidadão, que fez o cadastro das famílias e é responsável pela obra do condomínio. Todos os edis prometeram que vão chegar junto da prefa pra agilizar o lado do povão.
Os vereadores Zé Pedro (PSDB) e Canídia (PPS) tascaram requerimentos pedindo explicações à prefeita loiruda Luzia Coppi Mathias (PSDB), à Cohab/SC, Registro Geral de Imóveis de Camboriú e ao gerente geral da Caixa Econômica Federal da Maravilha do Atlântico, Adenir Marcarini. Os requerimentos pedem explicações quanto a recursos torrados na obrona, apresentação e cópias de papélis relacionados à associação Habitacional Brasil Cidadão, esclarecimentos sobre os contratos firmados, cópias de aprovações, autorizações e certidões.
Oito anos
Primeiro veio uma enrolação de quatro anos, então surge o decreto 925, de 29 de outubro de 2009, assinado pela prefeita Luzia, definindo a área no bairro Cedro como zona especial de interesse social, com área de mais de 70 mil metros quadrados. De propriedade da Cohab, o convênio com o município de Cambu beneficiaria famílias de baixa renda. Lá se vão oito anos e as obras de infraestrutura que afetam diretamente a vida de cerca de 200 famílias continuam enroladas. O Condomínio Florestan Fernandes faz parte do projeto Crédito Solidário do governo, hoje praticamente inexistente, substituído pelo Minha Casa, Minha Vida. A gente sabe que burocracia é um problema, mas daí fica essa coisa de empurra-empurra e nada se resolve. Tem que ser no grito!, carca o comerciante José Roberto da Silva, que participou do berreiro.