Em greve desde 17 de setembro, os carteiros catarinas voltam a trampar hoje, em todo o estado. O fim da paralisação foi determinado ontem pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) após o fracasso das negociações entre a empresa e os trabalhadores. Na região de Itajaí, 93 funcionários da empresa de Correios e Telégrafos, sendo 57 só na city peixeira, cruzaram os braços pedindo melhores salários e condições de trabalho.
A decisão do sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios, Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect) rolou após uma assembleia organizada ontem à tarde, em Floripa. De acordo com ...
 
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A decisão do sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios, Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect) rolou após uma assembleia organizada ontem à tarde, em Floripa. De acordo com Josiel Reis, dirigente do Sintect na região do Vale do Itajaí, a manutenção do plano de saúde, um dos pedidos dos trabalhadores, foi a razão pela qual o pessoal decidiu voltar ao serviço. O nosso plano, atualmente, é de coparticipação. A gente só paga quando usa. A empresa queria fazer a gente pagar mensalidade, terceirizar esse serviço, explica Josiel.
A decisão do TST definiu reajustes de 8% nos salários e 6,27% nos benefícios. Segundo Josiel, esse aumento é uma miséria e não condiz com o trabalho desempenhando por carteiros e outros funcionários dos Correios. O pessoal que entra agora começa ganhando R$ 1004. Eu sou carteiro há 10 anos e ganho R$ 1174, compara o dirigente do Sintect.
Funcionários queriam mais
Os trabalhadores protocolaram duas propostas: uma com 8% de aumento linear e outra com reajuste de 8% sobre os benefícios. Na lista de pedinchos, que continha ao todo 93 itens, estava ainda a manutenção do atual plano de saúde e a contratação de mais funcionários. Eu acredito que nós precisamos de um acréscimo de 30% no número de funcionários dos Correios em todo o país, estima Josiel.
Dos 93 trabalhadores que cruzaram os braços, além dos 57 de Itajaí, voltam a trampar hoje 26 carteiros em Balneário Camboriú, um em Itapema e 10 em Brusque. Segundo estimativa do Sintect, a greve atingiu mais de 60% dos trabalhadores nos Correios na região.