Itajaí

Para o rapaz que sofreu o atentado, pistoleiros queriam era meter bala no pai

Deitado numa cama do hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, onde estava internado desde sábado depois de sofrer um atentado a balas, o pintor Fabrício Carlos Antenor, 31 anos, diz que tomou um tiro nas costas por engano. Ele acredita que a dupla que o perseguiu em uma motoca e que atirou pelo menos seis vezes no carro que dirigia, no bairro Cidade Nova, estava querendo acertar seu pai. O motivo: uma briga de vizinhos. Antônio Carlos Antenor, 50, pai de Fabrícia, confirma que teve um problema com os suspeitos de serem os pistoleiros, mas não acredita que os criminosos se enganaram.

Fabrício contou que aproveitou o feriado de sábado pra ir a uma borracharia do bairro São Viça. Quando voltava para casa e já tesava na rua Agílio Cunha, perto da rodoviária, percebeu que uma Falcon ...

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Fabrício contou que aproveitou o feriado de sábado pra ir a uma borracharia do bairro São Viça. Quando voltava para casa e já tesava na rua Agílio Cunha, perto da rodoviária, percebeu que uma Falcon preta o seguia “Vi que eram eles e me lembrei da briga com meu pai. Só que, como já fazia quatro meses, imaginei que não ia acontecer nada, que já tinha passado. Não passou”, lamentou.

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O pintor lembra que na sequência veio um Hona Civic com um cara dentro que teria dado um sinal aos motoqueiros e seguiu, indo com o carango para frente do seu. Fabrício chegou a acelerar para fugir, mas não deu tempo. Os bandidos mandaram bala. “Em seguida, escutei mais dois tiros e senti um tiro que me acertou nas costas. Percebi que era tiro e não tinha como acelerar, pois o carro tava na minha frente”, contou.

Foi aí que o trabalhador teve uma ideia. “Então pensei que tinha que me fazer de morto e joguei o carro em um mototáxi. Eles chegaram e deram mais três tiros na porta do carro. Eu não vi mais nada”, relatou.

Para o rapaz que sofreu o atentado, não há dúvidas de que os pistoleitos se enganaram. Como ele, o irmão e o pai têm Gol, os atiradores devem ter pensado que era seu pai quem estava no carro. Fabrício acusou os vizinhos da família, que já tiveram um perrengue há quatro meses com seu pai.

Pai não acredita que pistoleiros se enganaram

Antônio não concorda com a versão do filho. Para começo de conversa, diz que seu Gol é da geração 6 e o do Fabrício é um 2001. Portanto, são possantes bastante diferentes, o que diminui a chance de um engano. “Estava claro que eles podiam ver que os carros são diferentes. Sabiam que era o meu filho, e atiraram nele para me atingir, já que não conseguiam me acertar”, afirma.

Antônio conta que o perrengue com o atirador começou quando o rapaz foi tirar satisfação por ele ter deixado a ex do vizinho entrar no quintal para espiá-lo. “A gente chegou a brigar. Fabrício chegou quando eu estava no chão e W. (o vizinho) me batendo, e separou a briga. Desde então, ele passou a nos ameaçar. Registramos ocorrência. Só não imaginávamos que ia acontecer tudo isso”, desabafa o pai do pintor que sofreu o atentado.

Polícia já tem suspeitos do atentado

O caso está sendo investigado pelos tiras da 1ª depê de Itajaí. Um policial revelou que a suspeita recai mesmo sobre uma pessoa que já brigou com Antônio, pai de Fabrício. O outro homem que teria participado do atentado não foi encontrado ainda pra ser chamado até a depê.

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Ao contrário do que a polícia Militar havia informado, Fabrício não tem ficha criminal por ameaça, injúrias e lesão corporal. Nos registros da polícia Civil, constam 10 boletins de ocorrência por aqueles crimes em que o pintor é a vítima.

A bronca de Fabrício seria outra. Ele responde a um processo criminal por roubo. O caso ainda não foi julgado. O rapaz jurou ao DIARINHO que é inocente. Ele trampava como vigia numa empresa que foi assaltada e como o outro vigilante fugiu depois do ataque dos bandidos, acabou virando suspeito. Mas, diz, tudo não passa de uma confusão que espera que logo se resolva.

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