O comando-geral da polícia Militar da Santa & Bela derrubou a determinação que obrigava os fardados doentes a dormir no batalhão da PM de Balneário Camboriú, sob pena de prisão. Em nota divulgada na sexta-feira, a tenente-coronel Claudete Lehmkuhl classificou a ação como uma infração aos direitos individuais dos policiais.
A questão foi levantada pelo DIARINHO na edição de quinta-feira, quando a associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) entrou na Justiça contra a determinação. À reportagem, o major Ronaldo de Oliveira, comandante interino do 12º batalhão da PM da Maravilha do Atlântico, justificou que a medida era necessária para inibir atestados fajutos.
A ordem do comando-geral foi comemorada pelo soldado Elisandro Lotin, presidente da Aprasc. Ele qualificou a revogação da ordem como uma notícia esperada pela associação. Era um abuso o que estavam ...
 
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A questão foi levantada pelo DIARINHO na edição de quinta-feira, quando a associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) entrou na Justiça contra a determinação. À reportagem, o major Ronaldo de Oliveira, comandante interino do 12º batalhão da PM da Maravilha do Atlântico, justificou que a medida era necessária para inibir atestados fajutos.
A ordem do comando-geral foi comemorada pelo soldado Elisandro Lotin, presidente da Aprasc. Ele qualificou a revogação da ordem como uma notícia esperada pela associação. Era um abuso o que estavam fazendo. Imaginamos que o comando geral trouxe de novo a justiça para os policiais militares, declara.
Elisandro defende que os policiais militares de Balneário Camboriú não têm motivos para pegar atestado médico. Isso porque, mesmo comprovando estar doente, os fardados perdem boa parte dos salários quando ficam um dia sem trampar. Tu deixas de fazer hora-extra e perdes o auxílio-alimentação. Só aí, já dá quase 40% do salário. Quem ia fazer uma coisa dessas?, argumenta. Ele acrescenta que tem policial trampando doente só pra não perder os arregos.
De acordo com Elisandro, entre os afastamentos de policiais registrados na city, 35% são por doenças psicológicas, ou seja, que não são aparentes. E se o policial vai na minha casa e me encontra com uma doença psicológica? Ele vai me levar para o quartel?, questiona.
Procurado pelo DIARINHO, o comandante do batalhão da PM de Balneário não quis se manifestar sobre a decisão. Se foi o comando-geral quem determinou, então o DIARINHO tem que ouvir o comandante-geral da PM, esquivou-se o major Ronaldo.