A partir de 4 de novembro, as lojas da Colombo na Santa & Bela repetem o que já fizeram no ano passado: vão vender geladeiras, freezeres e aparelhos de ar-condicionado com um desconto de até 50%. Se você pensou que se trata de uma queima de estoque ou torceu o nariz para a possibilidade de uma propaganda enganosa, então errou feio. É que a rede Colombo ganhou, pelo segundo ano consecutivo, a licitação para tocar o programa Bônus Eficiente e fazer as vendas de eletrodomésticos com parte do valor subsidiado pela Celesc, empresa de energia elétrica do governo da Santa & Bela.
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Todas as 42 lojas da rede no estado farão as ofertas dos eletrodomésticos com preços subsidiados. O programa Bônus Eficiente vai custar mais de R$ 40 milhões, sendo que boa parte da grana vai sair ...
Todas as 42 lojas da rede no estado farão as ofertas dos eletrodomésticos com preços subsidiados. O programa Bônus Eficiente vai custar mais de R$ 40 milhões, sendo que boa parte da grana vai sair dos cofres da Celesc. O restante é bancado pelo povão na hora da compra do novo eletrodoméstico. No ano passado, 26.194 geladeiras, freezeres e outros eletrodomésticos foram vendidos.
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O objetivo é incentivar a comunidade a usar equipamentos com o selo A do programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Eletrodomésticos com essa certificação gastam menos luz, com isso tanto o governo quanto o povão economizam dinheiro. Queremos incentivar a compra de produtos cada vez mais eficientes, diz Marco Aurélio Gianesini, chefe da divisão de Eficiência Energética da Celesc.
Traz o velho para levar o novo
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A Celesc e o governo da Santa & Bela vão ajudar a pagar o novo eletrodoméstico se ele tiver tamanho ou capacidade igual ou menor que o equipamento antigo. Tipo assim: se o consumidor tiver um freezer velho de 350 litros, só vai poder comprar um novo de 350 litros ou com capacidade menor. No caso dos aparelhos de ar-condicionado, a capacidade será medida pelos tais de BTUs.
A sacada é comprar equipamentos que tenham o Selo A do Procel, ou seja, produtos que gastam menos luz. Neste casos, ganha mais arrego na hora da compra. O percentual de desconto varia conforme o consumo de energia do aparelho escolhido, ou seja, quanto maior o consumo do eletrodoméstico, menor será o bônus, explica Marco Aurélio Gianesini.
Não vai precisar levar a nota fiscal do produto velho. Mas antes que o pessoal da loja envie o eletrodoméstico, um técnico da Celesc vai até a casa do comprador para conferir as informações e testar a geladeira, o freezer ou o condicionador de ar.
Como aproveitar o arrego
Quem chegar primeiro nas lojas ou fizer a compra rapidinho pela internet, a partir de 4 de novembro, leva o produto pela metade do preço, já que há o limite de 35 mil consumidores residenciais a serem beneficiados pelo programa.
Mas há alguns requisitos. O aparelho velho que vai ser trocado tem que ter mais de cinco anos de uso e não pode ter o selo A da Procel.
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Ah! Se tiver devendo para a Celesc nem passe em frente à Colombo. Velhaco está fora do esquema. O consumidor tem que estar em dia com as contas de luz. Para isso, vai ter que ter em mãos cópia das três últimas faturas quitadas.
Ainda tem que levar cinco lâmpadas incandescentes (das comuns e que gastam mais) para trocar por lâmpadas frias (que são aquelas econômicas, que gastam menos).
Outra exigência é a doação de uma grana para alguma das nove entidades beneficientes listadas pela Celesc (nenhuma delas é da nossa região). No ano passado, foi a federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) que ganhou o arrego.
Quem comprar um freezer, uma geladeira ou um ar-condicionado que custe até R$ 1 mil, o valor da doação será de 30 pilas. Se o valor da máquina passar de milão, aí a doação será de 50 mangos.
No ano passado, a arrecadação passou de R$ 1 milhão.
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