A história da farra das horas extras está causando mó rebuliço na Maravilha do Atlântico. Tanto é que o procurador geral do município, Marcelo Freitas, conta que a prefa está fazendo uma auditoria interna para averiguar as supostas irregularidades. Segundo o dotô, depois que o MP abriu o inquérito, o município corrigiu o que ele chama de “práticas equivocadas”.

Freitas explica que a prefa agora só paga hora extra a partir da 41ª hora que o carinha trampa na semana, e não mais a partir da 31ª. “Estamos aperfeiçoando as nossas práticas administrativas e vamos tomar providências caso alguma irregularidade venha a ser encontrada”, discursa.

A procuradoria estaria fazendo um levantamento dos últimos 10 anos dos cartões ponto de mais de 300 cargos comissionados para verificar se nenhum deles recebeu hora extra, o que é proibido por lei. “Até agora, nós não encontramos nenhum caso de cargo comissionado que recebesse hora extra, até mesmo porque isso é vedado”, conclui.

Sindicato dos barnabés

O sindicato dos Servidores Municipais de Balneário Camboriú (Sisembc) divulgou em nota que vem acompanhando e estudando o perrengue das horas extras desde o ano passado e tira a responsabilidade dos barnabés sobre a grande quantidade de horas extras. Porém, carca que não defende abusos dos bagrões da prefa. “O sindicato não está aqui defendo possíveis abusos pontuais, por parte de algum superior que defere horas extras indevidas, isto tem que ser apurado”, diz a nota assinada pelo presidente do sindicato Valdir Lolli e pelos demais membros da diretoria.