O possível assassino do ex-presidiário Jonathan Boita, 20 anos, morto na noite de quarta-feira em Navega, já foi identificado. Quem garante é tenente-coronel Marco Antônio Otávio, comandante da polícia Militar dengo-dengo. De acordo com o estrelado, os fardados chegaram a procurar pelo suspeito ainda na noite de quarta-feira, durante uma operação que vasculhou a city atrás da bandidagem, mas o cara conseguiu siscapar. Já o delegado Rodrigo Carriço, responsável pelas investigações, diz que polícia Civil não tem suspeitos e sequer sabe quem são as testemunhas do caso.
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O nome do homem apontado pela PM como o autor dos três disparos que mataram Jonathan não foi divulgado. De acordo com o coronel, o suposto criminoso seria um traficante morador do bairro São Paulo ...
O nome do homem apontado pela PM como o autor dos três disparos que mataram Jonathan não foi divulgado. De acordo com o coronel, o suposto criminoso seria um traficante morador do bairro São Paulo. O bandido teria decretado a morte de Jonathan por conta de uma dívida com drogas.
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O coronel Otávio afirma que já na noite do assassinato a polícia militar conseguiu o nome do possível assassino. Quem teria dado a fita foram os moradores da rua Tomé João da Ventura, onde o homicídio rolou. Os PMs chegaram a caçar o suposto assassino em cinco pontos da cidade, que o suspeito costumava frequentar. Mas não localizaram, o que aumentou ainda mais a suspeita sobre ele. A gente sabe quem é o cara, e está todo mundo em alerta. Incluse a (polícia) civil sabe quem é, lascou o chefão da PM de Navega.
Apesar das declarações do estrelado da PM dengo-dengo, o delegado Rodrigo Carriço tem um discurso bem diferente. Segundo o dotô, que é responsável pelo caso, nenhum suspeito foi identificado, e a polícia Civil não sabe nem se há testemunhas do crime. Os depoimentos, disse, só serão coletados quando surgir algum indício que possa levar a alguma conclusão.
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Para o delegado, é bem possível que o crime esteja ligado ao tráfico. Provavelmente, está relacionado com drogas, concluiu.
Foram três tirombaços certeiros
Jonhatham foi morto às 20h30 da noite de quarta-feira com três balaços no rosto. Os moradores da rua Tomé João da Ventura, no bairro São Paulo, ouviram disparos e chamaram a PM. Quando o socorro chegou, ele já estava morto. O corpo do rapaz foi encontrado num terreno baldio. O guri já tinha passagem por furto e estava em liberdade condicional.