O procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, enviou ao presidente da confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, no final da tarde de ontem, um ofício. Através do papéli, solicita que a entidade altere o regulamento Geral de Competições (RGC) pra 2014. A sugestão de Schmitt tem a finalidade de incluir as punições previstas pela Fifa em casos de perdas de mando de campo - jogos com portões fechados, de uma torcida só e até mesmo banimento de um estádio.
O STJD está em campanha para que casos como brigas de torcidas nos estádios resultem em punições mais severas ao clubes brazucas, como forma de diminuir a violência nas arquibancadas. Atualmente ...
 
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O STJD está em campanha para que casos como brigas de torcidas nos estádios resultem em punições mais severas ao clubes brazucas, como forma de diminuir a violência nas arquibancadas. Atualmente, o RGC prevê que os clubes punidos com perda de mando de campo, em virtude de confusões iniciadas por seus torcedores, façam seus jogos a pelo menos 100km de distância de sua cidade-sede.
Essa forma de punição não tem eficácia nenhuma. Temos assistido a uma escalada astronômica de violência nos estádios, criticou Paulo Schmitt, que utilizou como um de seus argumentos para a solicitação a obrigatoriedade de aplicação das normas da Fifa pelas confederações filiadas, como a CBF.
O jogo entre Corinthians e Vasco (em Brasília, no fim de agosto) deveria ter sido um bom exemplo. Mas com essa punição fraca, vimos vários casos semelhantes nas últimas rodadas (do campeonato Brasileiro da Série A), destacou o procurador do tribunalão.
Paulo Schmitt destacou, ainda, que pretende arranjar uma reunião com os dirigentes da CBF para discutir o assunto. Além do ofício encaminhado quarta-feira à entidade que comanda o futebol brasileiro, o procurador vai arrumar mais documentos e imagens para reforçar o pedido do STJD, que também está em contato com os ministérios públicos estaduais em busca de formas mais duras de punição no campo cível e criminal.