Itajaí

Escola de Itajaí aposta em horta no contraturno escolar

Apesar do incentivo do Governo, city tem poucas escolas no programa

Saber de onde os alimentos vêm. Plantar, cuidar e colher frutas e verduras não se limita mais às explicações dadas pelo professor em sala de aula. Algumas escolas da city peixeira possuem horta própria, como o caso da Marechal Olímpio Falconieri da Cunha, no bairro São Vicente. Lá os alunos plantam e cultivam 15 tipos diferentes de frutas e verduras.

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A aula na horta é oferecida a 100 alunos no contraturno escolar. Durante uma hora, duas vezes por semana, os estudantes do 2˚ ao 8˚ ano metem a mão na terra. O resultado de três anos e ...

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A aula na horta é oferecida a 100 alunos no contraturno escolar. Durante uma hora, duas vezes por semana, os estudantes do 2˚ ao 8˚ ano metem a mão na terra. O resultado de três anos e meio de cultivo pode ser visto no colhimento de rúcula, cebolinha, salsinha, couve, milho, berinjela, alface, beterraba, repolho, banana, mamão e araçá. Tudo o que é plantado é aproveitado pela própria escola e pelas famílias dos alunos.

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Quem orienta o trabalho da moçada é o monitor Bruno Peixoto Bittencourt. Há três anos, ele vai todas as semanas à escola pra coordenar e ensinar aos alunos uma proposta sustentável. Na horta, Bruno implantou um sistema para reaproveitar a água da chuva, que é usada pra regar a plantação. Além disso é feita a compostagem, uma mistura de barro com materiais orgânicos (restos de alimentos da cozinha da escola), que viram adubo. “É um projeto educativo sustentável, que devia ser ampliado pra todas as escolas”, diz Bruno.

A horta que ele coordena faz parte de um projeto do governo federal, o ‘Mais Educação’. Doze escolas municipais peixeiras tocam o projeto, que oferece diversas oficinas aos alunos fora do horário de aula. Na Olímpio Falconieri são oferecidas oficinas de fanfarra, dança, português, xadrez, recreação, além da horta. Pra isso, a unidade recebe R$ 6,8 mil para atender seis meses de aulas. Os monitores recebem 400 pilas por mês como ajuda de custo, já que o trampo deles é considerado voluntário.

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Além da escola do São Viça, a unidade José Medeiros Vieira, no mesmo bairro, e Professora Maria José Hülse Peixoto, na Murta, aderiram à oficina de horta dentro do programa. A diretora da escola Olímpio Falconieri, Elenice Maria Furtado da Silva, afirma que a proposta de oferecer aulas no contraturno é uma forma de preencher o tempo ocioso das crianças de uma maneira saudável e educativa.

O coordenador do ‘Mais Educação’ na escola diz que, apesar de 12 escolas possuírem o programa, poucas têm a horta. “A ideia é expandir pra mais escolas esse trabalho, que é tão importante pra educação ambiental”, afirma.

Fora as três escolas citadas, segundo a secretaria de Educação, outras unidades possuem horta, mas por iniciativa própria e com recursos da escola. Mesmo assim, o que é plantado e colhido acaba não sendo aproveitados pra merenda escolar, pois não há um responsável técnico pela segurança e qualidade desses alimentos. Por isso, a ideia é que outras escolas, que possuem o programa ‘Mais Educação’, venham a aderir ao projeto da horta, para aproveitar o que é plantado e dar um sabor a mais na alimentação das crianças.




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