A abertura de concorrência para a exploração do aluguel de zicas na Maravilha do Atlântico está gerando o maior bafafá na casa do povo. O projeto de lei 88/2013, assinado pelo prefeito Edson Renato Periquito Dias (PMDB), foi para o legislativo, onde teve duas propostas de modificação e ainda foi brecado nesta semana, com um pedido de vistas.
O vereador Fábio Flor (PP) tascou uma emenda sugerindo que o edital estabeleça que a tchurma use a magrela meia hora digrátis e só passe a valer a cobrança depois desse período. Já a vereadora Marisa ...
O vereador Fábio Flor (PP) tascou uma emenda sugerindo que o edital estabeleça que a tchurma use a magrela meia hora digrátis e só passe a valer a cobrança depois desse período. Já a vereadora Marisa Zanoni (PT) quer que o lucro da prefa com a concessão seja investido em mobilidade urbana, nas ciclovias e ciclofaixas.
Na dúvida, o vereador Ary de Souza (PSD) aproveitou para dar uma segurada na discussão, pedindo vistas ao projeto, que volta pra votação na sessão da próxima terça.
A discussão em torno do projeto fez com que o secretário de Articulação Governamental, Marcelo Achutti, fosse dar um plá com os vereadores pra defender a proposta do homem-pássaro do jeitinho que ela está. Para o abobrão, as propostas de emenda dos vereadores podem inviabilizar o processo licitatório. A gratuidade, por exemplo, pode engessar a nossa licitação e, de repente, nenhuma empresa participa da concorrência, ressalta Achutti.
Para a prefa, o serviço de locação de zicas deve se tornar viável pela exploração da publicidade nas próprias bicicletas, como acontece em outras cidades. Queremos fazer um processo transparente, mas para isso temos que ter um edital viável, discursa o secretário de Articulação Governamental.
O presidente da casa do povo, Nilson Probst (PMDB), também não concorda com a gratuidade. O peemedebista acredita a city é pequena e que os 30 minutos digrátis inviabilizariam a concorrência. Em 10 minutos de bicicleta, você vai da Barra Sul até a praça Almirante Tamandaré. Como é que a empresa vai se manter?, pergunta o mandachuva.
Já o vereador Fábio Flor acha que se não for pra trazer algum benefício para o morador de Balneário, nem adianta existir projeto. Etsa proposta tem que ser uma alternativa para a nossa mobilidade urbana. Agora, se for pra pensar só na exploração do turismo, não há sentido, carca o progressista.
O parlamentar diz que deu um google em projetos semelhantes e garante que a gratuidade já existe em vários outras cidades.