A equipe do Caterham Challenge tomou um baita cagaço na madruga de ontem, na altura do arquipélago africano de Cabo Verde, enquanto segue rumo à city peixeira na Transat Jacques Vabre. Brian Thompson estava no seu turno quando sentiu que algo estava puxando direto o leme da embarcação de 40 pés. Era um tubarão.
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Chamado às pressas, Mike Gascoyne, chefe da equipe Caterham da Fórmula 1, relatou o ocorrido: Parecia um pedaço de borracha ou uma corda sendo arrastada. Tentei tirar aquilo do leme, mas não consegui ...
Chamado às pressas, Mike Gascoyne, chefe da equipe Caterham da Fórmula 1, relatou o ocorrido: Parecia um pedaço de borracha ou uma corda sendo arrastada. Tentei tirar aquilo do leme, mas não consegui. Decidimos desacelerar o barco e mudar o sentido dele para ver o que estava rolando. Foi possível ver a cabeça do tubarão, que deveria ter 1,5 m. Tivemos que bater no bicho para tirá-lo do leme. Depois de apanhar, o bichano caiu fora. O Caterham Challenge está em 10º lugar na Classe 40 da Transat Jacques Vabre e deve chegar ao destino final apenas na primeira semana de dezembro.
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Amanhã pode ter mais barco por aqui. Com a velocidade média dos veleiros e a previsão de intensidade dos ventos, é possível apontar ou chegar perto da data próxima da chegada dos outros barcos que disputam a Transat Jacques Vabre 2013. Uma categoria, a MOD70, já conheceu os vencedores da regata de quase 10 mil quilômetros. As duplas do Edmond de Rothschild e Oman Air já estão curtindo a Santa & Bela.
A city peixeira espera para esta quinta-feira os primeiros colocados da Multi50, que travam uma batalha pelo litoral baiano. FenétréA Cardinal e Actual estão quase empatados. Os dois andaram mais de 700 quilômetros nas últimas 24 horas. A ordem é reduzir a diferença pros líderes na costa brasileira que, por sinal, é muito grande. Vamos todos em direção ao sul nos três últimos dias de regata, disse Kito de Pavant, do Actual, que espera um duelo ainda mais acirrado na passagem por Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro.
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Na sexta-feira, os IMOCA, veleiros de 60 pés, devem atracar na Vila da Regata em Itajaí. Pelo menos cinco embarcações cruzaram Fernando de Noronha na tarde de ontem. A flotilha desce o litoral nordestino com velocidade média de 27 km/h.
Os Classe 40, que misturam velejadores profissas com amadores, devem chegar ao píer peixeiro apenas na primeira semana de dezembro. Na liderança isolada está o GDF SUEZ, com média de 500 quilômetros velejados por dia. O barco puxa a fila dos 40 pés no mar africano.