O marzão mexido fez o primeiro navio da temporada de escalas de cruzeiros atracar com atraso no píer turísttico Guilherme Asseburg, em Itajaí. O transatlântico alemão Aidacara, que tinha previsão de colocar as amarras no cais às 9h da matina, só pode atracar às 15h30, frustrando principalmente cerca de 40 motoras de táxis e vans que esperavam ganhar uma grana preta levando a gringalhada pras praias da região.
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Apesar do atraso, garante o povo da secretaria de Turismo, os passageiros não ficaram a ver navios. Além de curtir a feira de artesanato montada na praça Vidal Ramos, a maioria dos alemães, italianos ...
Apesar do atraso, garante o povo da secretaria de Turismo, os passageiros não ficaram a ver navios. Além de curtir a feira de artesanato montada na praça Vidal Ramos, a maioria dos alemães, italianos e franceses que viram no Aidacara visitou o Centreventos do parque da Marejada, onde acontece uma das paradas da baita regata Transat Jacques Vabre.
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O Aidacara chegou trazendo cerca de 1,1 mil visitantes. Com o atraso na atracação, foi modificada a hora de saída do navio. Do final da tarde, foi empurrada pra pouco antes da meia-noite. Ele volta em 21 de dezembro, vindo de Montevidéu, no Uruguai.
Tá diminuindo ainda mais
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A temporada de transatlânticos em Itajaí, que começou anteontem, vai até 22 de março, também num sábado. Desta vez, Itajaí vai receber 44% a menos de navios de cruzeiros que no período anterior. Pelo que informa a tchurma da secretaria de Turismo (Sectur) da prefa de Itajaí, estão programadas 19 escalas 15 a menos que na temporada 2012/2013. Até semana passada eram 22 escalas, pelo que informou uma bagrona da secretaria.
A previsão dos técnicos da Sectur é que cerca de 24 mil turistas passem por Itajaí nesta temporada. Isso significa menos da metade do que esteve aqui da outra vez, quando 54 mil pessoas embarcaram ou desembarcaram nos transatlânticos e bateram pernas por Itajaí e cidades da região.
A redução nas escalas de navios de cruzeiros rola em toda a costa brasileira. Como a legislação brasileira cobra um percentual mínimo de tripulação nacional nas embarcações, tem maior exigência ambiental e cobra taxas mais gordas pra navegação e atracação das embarcações, as companhias marítimas resolveram botar seus naviozões pro Caribe e pra Ásia, onde o negócio funciona como na casa da mãe Joana e não há tanta aporrinhação.