Um vendedor de DVDs foi preso na tarde de ontem, ao ser acusado de passar a mão nas partes íntimas de uma menina de apenas dois anos e oito meses. O suposto ataque rolou no bairro Rio Pequeno, em Camboriú. A denúncia foi feita pela tia da criança, que teria visto a ação do pedófilo. Levado à depê, R., prestou depoimento e foi liberado. Ele nem pode ser processado já que, pras otoridades, não ficou claro que houve mesmo o ataque.
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O suspeito é deficiente auditivo e foi encontrado pela PM por volta do meio-dia. D.E.F., 18, que é tia da criança, apontou o vendedor como o cara que, pela manhã, esteve em sua casa e botou a mão ...
O suspeito é deficiente auditivo e foi encontrado pela PM por volta do meio-dia. D.E.F., 18, que é tia da criança, apontou o vendedor como o cara que, pela manhã, esteve em sua casa e botou a mão na xexequinha da menina.
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D. disse que, lá pelas 10h30 de ontem, estava limpando a casa e deixou a porta da frente aberta. Foi quando apareceu R. mostrando DVDs. Fiz sinal de que não tinha dinheiro e não estava interessada. Ele então pediu, com sinais, um copo de água, detalhou.
A jovem foi buscar o copo de água e, quando voltou, viu que o cara estava com a mão na cintura da sobrinha e que, ao vê-la, ele ficou todo sem jeito. Mesmo assim, deu a água. Em seguida, ele fez um sinal perguntando se podia ir embora. Eu tava apavorada e disse que sim. Fechei a porta e perguntei pra ela (sobrinha) se ele tinha passado a mão lá. Ela falou que sim e correu pra se esconder do lado do fogão. Eu chamei a polícia, relatou a tia.
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Delegada tá em dúvida
Para a delegada Daniela Souza, da depê do Monte Alegre, a história pode ser outra. Ela tomou o depoimento dos dois principais envolvidos. A conversa com R. foi na presença de um parente do rapaz. Na linguagem de sinais, ele disse que botou a mão na menina pra tirar um inseto que tinha pousado nela.
A delegada diz, ainda, que a tia da menina, durante o próprio depoimento, disse que não sabia se tinha visto exatamente aquilo. Por isso não poderia autuar em flagrante. Ainda vou avaliar o caso pra decidir se vou ou não instaurar inquérito, afirmou a dotora Daniela. Por mim, ele ficava preso. Mas a mãe da menina ficou com pena por ser deficiente auditivo, reclamou a tia. Pra ela, foi isso que pesou na soltura do suposto tarado.