Itajaí

Mais de 200 mil pessoas fizeram a festa na Vila da Regata

Por Karine Mendonça

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Além do sucesso do evento e do falatório sobre uma nova e provável edição da Jaques na city, o que não faltam são histórias para contar. Caipirinha com álcool de cozinha, gringos pelados em Cabeçudas e até banho no Saco da Fazenda são algumas das lendas urbanas que ficaram para atrás

Passear despreocupadamente com as crianças, comer um petisco numa roda de amigos, dançar ao som de música ao vivo ou tirar fotos em frente a veleiros cinematográficos. As 200 mil pessoas que deram um pulinho na Vila da Regata, em Itajaí, nas últimas duas semanas, puderam entrar nesse clima e se sentir turistas mesmo estando em casa. A primeira edição do evento Aventura pelos Mares do Mundo, antiga Marejada, que reuniu o festival de Música, salão de Artes e a chegada da Transat Jacques Vabre, encerra com a aprovação do público, dos gringos e da organização.

Uma volta pela Vila da Regata foi programa pra famílias inteiras. Pra Renata Peirão, 27 anos, que passeava com a sobrinha Lara Peirão, sete anos, o evento estava tão acolhedor que as horas se passaram sem ela perceber. “O clima tá muito gostoso, a gente pode passear com tranquilidade”, elogia. Como tudo era novidade, a menina ficou encantada com os barcos da Jacques Vabre. O espaço preferido dela foram os píeres, onde o público podia olhar as embarcações de perto. Ela invocou que queria entrar num veleiro e conversar em francês. “Meu sonho é conhecer Paris”, revela a menina que, de brincadeira, inventou o próprio idioma.

Toda a atenção do pequeno Gabriel Roedel, quatro anos, também estava nos veleiros. Tímido no colo da mãe, Larissa Roedel, 28, ele observava atentamente barco por barco. “A festa está muito boa, principalmente para as crianças. Os restaurantes também estão ótimos, mesmo que, às vezes, seja difícil encontrar uma mesa vaga”, opina Larissa, que estava num grupo de sete pessoas.

Depois dos veleiros, a atração mais disputada na Vila da Regata foi a Marejópolis. Filas gigantes, crianças alvoroçadas. O objetivo era um só: tirar a carteira de habilitação pra andar numa bicicleta pra lá de diferente. Diariamente, em média, duas mil crianças passaram pela atração, e durante as duas semanas de festa cerca de 30 mil habilitações de mentirinha foram emitidas. Os novos motoristas tinham que pedalar pela minicidade respeitando sinais de trânsito, placas e dando preferência de passagem para os pedestres.

O Planetário Digital, onde a criançada podia assistir quatro tipos de filmes, sentada em confortáveis poltronas, também foi uma das atrações mais requisitadas. O pessoal fazia fila para encarar uma sessão, que ocorria diariamente das 14h às 21h. O planetário foi comprado para a regata, mas ficará à disposição da rede municipal de ensino no próximo ano.

O espaço Sesc também lotou. Com brincadeiras antigas para a meninada como peteca, elástico, brinquedos de madeira e um lego à catarina, além de jogos de vários tipos de países, o espaço atraiu uma renca de crianças e de adultos que relembraram um pouco do passado. Joaquim Marcon Sikorski Santos, cinco anos, foi um dos pequenos que não saiu do local. Quase que diariamente, o baixinho visitava os atendentes do Sesc. Ali, brincava com adultos e crianças em uma sossegada área para os pequenos e para os pais.

O espaço de Negócios, com 70 estandes representando 80 marcas, bombou em todos os dias da Vila. O local tinha estandes de grandes construtoras locais, fotógrafos que aproveitaram o evento para vender pôster com imagens de Itajaí, artesanato feito pelos membros do Sebrae e comida em conserva, como mel, geleias, defumados e frutos do mar. Tanto quem tinha pouco dinheiro como os mais abonados podiam sair da feira com uma lembrancinha. O espaço Sustentável, no primeiro piso do Centreventos, também ganhou destaque na Vila da Regata. Com estande dos Escoteiros do Brasil, fundação do Meio Ambiente (Fatma), associação Náutica de Itajaí (ANI) e da Univali, o espaço trouxe vários exemplos de como viver em harmonia com a natureza. A universidade, para a alegria da criançada, reproduziu em um tanque parte do ecossistema marítimo da região. A criançada podia ver de perto moluscos, peixes e corais. Vídeos educativos e brincadeiras para aguçar o cuidado com o meio ambiente também eram atrações.

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A sustentabilidade foi um dos pilares da Vila da Regata. Pra reforçar a importância de preservar e incentivar práticas sustentáveis no ambiente escolar, foi realizado o concurso “Escola + Sustentável”. Os ganhadores foram conhecidos na tarde de quinta-feira. O primeiro lugar na categoria colégios particulares ficou com o Unificado. Na estadual, levou o prêmio a escola Paulo Bauer. Já entre as municipais, ganhou a escola Martinho Gervasi. As escolas vencedoras foram premiadas com um notebook e um data show.

Abobrões comemoram

Pro prefeito de Itajaí, Jandir Bellini (PP), a Vila da Regata foi um sucesso. Com sorriso de orelha a orelha, ele destaca que a city peixeira se ergueu como referência na organização de eventos de nível internacional. “Mais uma vez Itajaí mostrou que é capaz de organizar grandes eventos. Mais uma vez Itajaí provou que é capaz de aceitar grandes desafios e cumpri-los”, afirma. Bellini ainda garante que firmou uma aliança com os franceses e pretende estreitar os laços com os europeus daqui pra frente.

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O diretor geral do evento Aventura pelos Mares do Mundo, Amilcar Gazaniga, apesar do cansaço causado pela correria, tá feliz da vida e não vê a hora de começar o próximo. O abobrão destaca a educação do povo peixeiro e a alegria durante os dias de festa. “Este é um evento pra reunir a família inteira, pra sair de casa e se divertir. Nós conseguimos realizar o que planejamos, o que me deixa muito feliz”, completa.






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