Os tiras da Maravilha do Atlântico já estão quase sentindo o cheirinho das salas novas. Depois de mais de um ano de promessas, a licitação do novo prédio da polícia Civil, que vai abrigar todas as delegacias do município, deve ser lançada em março. Na semana passada, bagrões da secretaria de Segurança Pública (SSP) da Santa & Bela deram um chego em Balneário Camboriú pra apresentar o pré-projeto do edifício.
O prédio de sete andares será erguido onde hoje funciona a delegacia central. Pra dar lugar ao espigão, prometido desde agosto de 2012, o prédio da DP e do antigo presídio irá pra chón. De acordo ...
O prédio de sete andares será erguido onde hoje funciona a delegacia central. Pra dar lugar ao espigão, prometido desde agosto de 2012, o prédio da DP e do antigo presídio irá pra chón. De acordo com o gerente de Obras da SSP, Coronel Dirceu Antônio Oldra, a demora pra botar o plano em prática aconteceu porque a ideia inicial era construir o edifício num terreno maior, onde tivesse espaço pra estacionamento. Como o terrenão não foi encontrado, ficou decidido que o prédio seria erguido no terreno que já é da Civil.
O local é na área central da city, onde estacionamento é mais disputado do que bife em casa de pobre. Por conta disso, os engenheiros da secretaria tiveram que mudar o projeto pra uma construção que contemplasse dois andares de garagens. A intenção do coronel é finalizar o projeto arquitetônico pra que seja aprovado pela prefa até o final do ano. O bagrão conta que a alteração do projeto deixou a obra com o dobro do preço: vai custar R$ 8 milhões.
Pra dar lugar ao espigão, a delegacia deve ser demolida e vai funcionar em um espaço alugado até o prédio ficar pronto, em 2016. Por isso em março, porque só podemos fazer a mudança depois da operação veraneio, explica Oldra.
Segundo ele, no térreo vai funcionar a Ciretran e o setor de confecção de identidades e carteiras de habilitação. Dois pavimentos serão de garagem e os outros quatro vão abrigar as delegacias.
Mudança vai beneficiar os tiras
De acordo com a delegada regional, Magali Ignácio Nunes, a Civil gasta cerca de 20 mil reales todo o mês com o pagamento do aluguel de dois prédios. Mesmo assim, ela diz que o gasto com aluguel não é o que mais impacta, mas sim a falta de infraestrutura. Pra polícia, vai ser economia de aluguel, mas principalmente acomodações dignas e adequadas. Hoje é tudo gambiarra, faz anexozinho, porque a demanda de serviço cresce e não tem espaço suficiente pra atender todo o mundo, lasca.
Segundo ela, falta espaço pra atender o povão. Precisaria de, pelo menos, o dobro do espaço. Hoje um se senta, e outro se levanta pra poder trabalhar, diz.