Itajaí

Bornhausen reassume cargo de abobrão

Paulinho ocupou a sua cadeira de deputado federal por pouco mais de 30 dias pra articular em Brasília

O deputado federal Paulo Bornhausen (PSB) retorna pra secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina a partir da próxima segunda-feira.

Liberal recém convertido ao socialismo, após cair fora do PSD em julho deste ano, Paulinho pediu uma licença para o governador Raimundo Colombo (PSD) no final do mês de outubro pra que pudesse assumir ...

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Liberal recém convertido ao socialismo, após cair fora do PSD em julho deste ano, Paulinho pediu uma licença para o governador Raimundo Colombo (PSD) no final do mês de outubro pra que pudesse assumir a sua cadeira como deputado federal por algumas semanas, cargo que amanhã ele entrega novamente para a sua suplente Carmen Zanotto (PPS), de Lages.

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Durante o período de afastamento, quem ficou responsável pela pasta foi a secretária-adjunta Lúcia Gomes Vieira Dellagnelo [que ontem tava viajando, mas a própria assessoria não soube responder qual era a agenda dela].

Paulinho confirma o seu retorno na segunda-feira para o cargo de abobrão e diz que a sua licença rolou para dar um reforço nos interesses do governo catarinense no Congresso. “Vim aqui pra acompanhar o orçamento das emendas coletivas pra Santa Catarina e, dentro deste contexto, temos a implementação dos nossos centros de inovação que irão se viabilizar com os recursos dessas emendas parlamentares”, explica o abobrão-deputado.

O parlamentar afirma que sua saída não atrapalha em nada o andamento dos trabalhos da secretaria de Desenvolvimento, porque a equipe dá conta do recado. “A secretária Lúcia é extremamente competente, por isso o governador me dispensou para que eu pudesse acompanhar esses recursos em Brasília”, sisplica Paulinho, que em nenhum momento noticiou o seu afastamento. Inclusive nas redes sociais ainda continuou divulgando o seu nome como secretário de estado, em frequentes compromissos com o governador Raimundo Colombo.

O cientista político Eduardo Guerini, que é professor da Univali, acha que o povão não pode aceitar esses troca-trocas que, de certa forma, são considerados normais no meio político. Para ele, essas brincadeiras são apenas negociações de cargos, pensando na formação de uma base de apoio eleitoral. “É uma prática condenável do ponto de vista da democracia representativa. O povo o elegeu pra um determinado tipo de atuação. Depois começam essas negociações de cargos, que são moeda de troca de favores políticos, o que é bastante condenável”, carca o sabichão.

Guerini salienta que isso acontece muito entre o legislativo e o executivo, principalmente às vésperas do período eleitoral. “Estamos próximos das eleições, e essa classe política está em campanha antecipada, fazendo os arranjos que fazem parte de um mecanismo de busca de apoio. O que mais me chama atenção é que esse tipo de postura costuma se naturalizar”, carca o fessor.



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