Itajaí

Corrida noturna agita a Praia Brava

Atletas amadores invadem ruas da Brava pra participar de prova noturna

Sábado foi dia de correr pelas ruas da Praia Brava. No clima agradável da noite praiana, rolou a 3ª edição da corrida noturna da Brava. A competição reuniu na beira do mar 150 atletas amadores de diferentes cidades da região. Sozinhos, em família ou até mesmo em grupos, os papa-léguas correram sete quilômetros dentro do bairro peixeiro. Não só uma competição, o evento proporcionou uma noite para se divertir e testar novos limites.

A largada e a chegada foram de frente para o mar, na avenida José Medeiros Vieira, nas proximidades do posto 11 dos vermelhinhos. A saída rolou pontualmente às 20h30, quando os corredores apressaram ...

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A largada e a chegada foram de frente para o mar, na avenida José Medeiros Vieira, nas proximidades do posto 11 dos vermelhinhos. A saída rolou pontualmente às 20h30, quando os corredores apressaram o passo pela avenida até a rua Delfim de Pádua Peixoto. De lá, foram pela rua Luci Canziani, onde fizeram o retorno, voltando pelo mesmo caminho até chegar à praia, quando passaram a correr pela areia e tiveram que fazer mais força nas pernocas para completar a prova.

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Para dar toda essa volta, os papa-léguas completaram sete quilômetros de percurso. O primeiro a finalizar o trajeto foi Márcio Paquolini, 35. O tintureiro de Guabiruba precisou de apenas 18 minutos para realizar todo o percurso. Logo em seguida, Silvio César Schlichting também encerrou a prova, conquistando o segundo lugar na classificação geral.

Assim como Márcio, Silvio veio de Guabiruba apenas para participar da corrida. Amigos, os dois atletas conseguiram uma dobradinha de troféus neste sábado, pois antes de correrem na Brava, já haviam participado de outra competição em Balneário Piçarras, levando também 1º e 2º lugar.

“Viemos para brincar um pouco por aqui. A gente já estava mais cansado da prova em Piçarras onde conseguimos as mesmas classificações, mas essa daqui foi muito boa, uma prova pequena e bem organizada. O pessoal tá de parabéns”, afirma o atleta amador, que compete em corridas desde 2001.

Entre as mulheres, a primeira a cruzar a linha de chegada foi a professora de educação física Maristela Cunha, 26. A atleta levou 22 minutos para completar o trajeto e aprovou o caminho escolhido pela organização. “Achei bem bacana a prova ser feita apenas em ruas planas e com um pouco de emoção ali, na areia”, avalia Maristela, que pratica atletismo desde os 12 anos.

Os participantes competiram em 20 categorias, divididas entre homens e mulheres e por idade. Apenas os cinco primeiros mais rápidos na classificação geral e em cada categoria levaram prêmios para casa. Todos os que completaram a prova ganharam uma medalha de participação e os primeiros colocados subiram ao pódio para receber um troféu.

Para participar da correria, os interessados podiam se inscrever antecipadamente pelo saite da Acri ou na hora. O custo para correr pelas ruas da Brava foi de 20 reales. Segundo a organização do evento, o dinheiro arrecadado irá ajudar nos custeios para o deslocamento de um grupo de atletas peixeiros, que irá participar da corrida internacional de São Silvestre, que rola no último dia deste ano, em São Paulo.

Para garantir a segurança dos participantes, profissionais da coordenadoria de Trânsito peixeira (Codetran) fizeram a sinalização das ruas e acompanharam os corredores durante todo o trajeto.

Diversão e saúde no mesmo lugar

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Organizada pela associação de Corredores de Itajaí (Acri), a ideia do evento anual, que rola na city peixeira desde 2010, é reunir o povo que curte a velocidade com as próprias pernas e também incentivar a prática esportiva entre os peixeiros. Neste ano, se inscreveram no evento 150 atletas amadores, somando 52 participantes a mais que na edição do ano passado, quando 98 corredores participaram.

“Nós começamos a fazer uma prova rústica com apenas 10 participantes, mas hoje alcançamos uma prova com mais de 100 atletas. Então, podemos perceber que o nosso público está aumentando, e isso é muito bom”, afirma Laércio Gonçalves, 64, presidente da Acri e maratonista há 53 anos.

Como a ideia principal é aliar saúde e diversão, para muitos competidores o evento é uma forma de reunir os amigos. Leandro Luchtenberg, 32, está entre os que preferem correr acompanhados. Integrante do grupo peixeiro “Tainhas Voadoras”, o controlador de operações participa pela segunda vez da corrida da Brava, mas é a primeira que é acompanhado pelo grupo de oito amigos. “Correndo juntos, vamos incentivando uns aos outros, e no final sempre alguém consegue pegar algum troféu”, afirma o atleta amador.

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Em família, o exercício também fica mais divertido e mais fácil de ser realizado. Gerson Fachini, 52, tem a corrida como uma forma de aliviar o estresse da semana e melhorar o condicionamento físico. A paixão pelo esporte acabou encantando a filha Maria Fernanda Fachini, 21. Juntos, pai e filha se preparavam para mais uma competição lado a lado. Entre os objetivos, o principal é se divertir com uma prática saudável e testar os limites do corpo. “A gente compete para ver como está o nosso condicionamento e também para nos divertirmos com algo que gostamos de fazer. Por isso, a ambição é completar a prova e ver como nos saímos”, afirma o analista de sistemas.

Alejo Castells, 38, veio da Capital Manezinha diretamente à city peixeira apenas para participar da corrida. “É a primeira vez que venho correr aqui, na Brava, e estou achando tudo muito legal. O clima é bom, as pessoas são bem alegres e isso incentiva a participar cada vez mais de eventos assim”, afirma o manezinho, que há três anos corre em diferentes competições do estado.

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