Lembra-se da foto do secretário da Emasa, coçando a cabeça, publicada aqui, neste espaço? Pois então. Resolveram a situação, mas depois voltaram a abrir o buraco. Depois disso, finalmente o asfalto. Aêêê!!!
E o teatro
Cada vez que passo em frente ao teatro não inaugurado, me dá uma coisa. E dizer que secretário e secretária têm gabinete lá. O lustre da praça em frente está quebrado e encardido. O prédio todo pinicado e essa situação da rampa de acesso aí da foto, sem comentários...
Estamos próximos do prazo que o governo estipulou para concluir as obras, mas muita coisa não foi feita. Ruas de grande circulação s estão todas remendadas e, pelo jeito, continuarão assim. Vou listar na semana que vem. Mais: a prometida avenida do Estado fica como está, já que começaram e não terminaram, lá pras bandas do hospital da Unimed; a pintura e a implantação de passagens elevadas na Brasil parece que está atrasada. Aquilo tá uma pista de corrida.
Multa I
Falei sobre essa demora em concluir a avenida Brasil para um colaborador do governo. Ele disse que quem achar que é uma pista, leva multa. Eu retruquei dizendo que não é uma questão de multa, é de segurança. Ou vão correr risco de uma tragédia.
Multa II
Parece que a ordem agora é guinchar carros. Encontrei uma mulher enlouquecida, porque levaram o carro dela. Bem, não dei razão a ela, mas podia rolar uma multa em vez de radicalizar. Sei não, mas guinchar tem multa e mais uma graninha pra retirar o carro do pátio.
A marca I
Muita polêmica em torno da marca oficial de BC lançada pela secretaria de Turismo nesta semana. Polêmica por dois motivos: o alto valor do pacote (fala-se em 350 mil) e o pior, a semelhança da marca com outras logos por aí. Foram identificadas três semelhanças: com a borboletinha do MSN, a logo de Bariloche e o conjunto da obra da campanha de São Paulo.
A marca II
Cometer um ato desse nos tempos passados até poderia passar batido aos menos atentos, mas hoje temos o God Google. Uma rápida pesquisa se chega aos originais. Quando eu trabalhava na câmara, havia um estagiário gente boa, mas queria me agradar. Então ele enviou um texto portentoso. Logo pensei: não é dele. Peguei um parágrafo e joguei no Google e achei o original. Ele plagiou. Os profissionais da secretaria de Turismo não se deram conta disso.
A marca III
Marca, mascotezinho com cara de iogurte (ou a representação de um chibabeiro) são detalhes. A discussão é outra. Falam em profissionalismo. Que BC tem que padronizar uma comunicação, blá blá blá. Tudo balela. Desde quando há profissionalismo no governo? E mais: padronizar o quê? Os caras não sabem nem manter uma padronização dos canteiros da 3ª avenida! Tudo não passa de retórica. A cidade é tocada no modelo mais amador possível, e a secretaria de Turismo não é uma ilha.
A marca IV
Vendo o inacabável vídeo de sete minutos onde os profissionais da agência contratada tentam explicar a construção da marca, também há depoimentos de alguns dirigentes aqui da cidade. Pelo menos dois que falaram lá criticam o governo em conversas informais. Viver de aparências é uma forte característica da cidade.
A marca V
E para fechar o assunto: como falar em profissionalismo se a cidade está em obras na boca da temporada? Não soa coerente com o discurso.
O hino
Depois do hino (qualquer semelhança com o do Botafogo é mera coincidência) agora, é a marca com todas as semelhanças.
Colorados
Os colorados de BC (me nego a proferir o nome do time) estão promovendo o Natal colorado em prol das crianças da cidade. Pretendem alcançar o universo de 700 crianças com presentes do Papai Noel. Nobre a causa.
(in)segurança
Um amigo meu mandou mensagem anunciando que seu filho perdeu a virgindade. Bem assim, mas nada de sexo, é de assalto mesmo. Levaram seu celular e apetrechos mais na rua próxima a uma escola famosa aqui da cidade. Mais: ele era o único da turma de amigos que não havia, ainda, sido assaltado. Isso já virou cena rotineira em BC. Minha filha já foi assaltada às sete e meia da manhã, quando estava indo pro colégio. Vivemos numa cidade insegura. E se o estado não nos dá proteção, o negócio é se precaver. Para a garotada, aconselho: 1) nunca manuseie seu celular quando está em local público; eu disse nunca; 2) Deixe seu boné top para ocasiões especiais. Se vai andar por aí, use aquele bonezinho que não gosta muito, velhinho; 3) Da mesma forma, seu tênis: use o mais surrado possível; 4) Óculos escuros, nem pensar; 5) Por fim, este conselho não serve para os imberbes. Deixe a barba por fazer. Dá a impressão que você é casca grossa.
De uniforme
E os rapazes e raparigas que fazem a limpeza da cidade finalmente ganharam uniforme.