Itajaí

Relíquias do futebol

Exposição em Balneário Piçarras reúne itens de todas as copas do mundo

2014 será um ano intenso pro Brasil. Nós, que ostentamos cinco títulos de melhor time de futebol do planeta (58-62-70-94 e 2002), seremos país-sede da copa do Mundo da Fifa, o maior evento da categoria, que chega à 20ª edição. Pra entrar no clima, o DIARINHO foi conferir a exposição “Brasil de todas as Copas”, que abriu as portas sábado à noite, no centro cultural de Balneário Piçarras, na avenida Getúlio Vargas, e segue até o dia de 15 de janeiro. O organizador da mostra é o professor Jules Soto. São diversos artigos que ajudam a contar a história da maior competição de futebol. De camisetas a chuteiras, passando por credenciais, selos e ingressos. “São coleções compradas ao longo dos anos”, conta o professor.

Ao entrar no centro cultural, à direita, estão as bolas dos mundiais, acompanhadas de outros itens. Tá lá a bola do primeiro Campeonato Mundial de Football (Copa do Mundo é uma marca comercial recente ...

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Ao entrar no centro cultural, à direita, estão as bolas dos mundiais, acompanhadas de outros itens. Tá lá a bola do primeiro Campeonato Mundial de Football (Copa do Mundo é uma marca comercial recente). Tem uma chuteira usada na final vencida em casa pelo Uruguai, em 1930. “Só existe outra desta em exposição em Montevidéu/URG”, garante Soto. Todas as peças são originais.

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Em ano de copa no Brasil, os itens do primeiro mundial brazuca (1950) chamam atenção. Além da bola, há reportagens e duas credenciais preenchidas à máquina de escrever: a primeira é do goleiro Moacir Barbosa, lembrado até hoje pelos dois gols que tomou do Uruguai na triste final, em pleno Maracanã, no Rio de Janeiro. O outro documento é assinado pelo centroavante Albino Friaga Cardoso, autor do único gol do Brasil no último jogo daquele campeonato, que coroou o Uruguai campeão.

A taça aposentada

A exposição conta com réplicas das taças Jules Rimet e Copa do Mundo, os canecos distribuídos nas 19 edições. As taças são transitórias e só são aposentadas pro time três vezes campeão. O Brasil aposentou a Jules Rimet em 1970, no tri do México. Depois dela, a Fifa lançou a taça Copa do Mundo, que o Brasil também pode aposentar no ano que vem.

As lendárias camisetas

Muitos apaixonados por futebol têm um mesmo hobby: colecionar camisetas. Esses vão se apaixonar pelo último setor da exposição, em que estão todas as amarelinhas, azuis e brancas usadas pelo Brasil nas copas, uma por edição. Na década de 1950 é onde está a maior variação de cor. É que até o Mundial em casa, a seleção jogava de branco. Foi pra Copa de 1954, na Suíça, que o Brasil passou a vestir amarelo.

O desenho da camisa foi decidido no ano anterior, em um concurso vencido pelo professor e jornalista gaúcho Aldyr Garcia Schlee. Nunca mais a seleção deixou de usar o amarelo como camisa principal. Mas tem uma azul no acervo. É a do Mundial seguinte, de 1958, na Suécia. Foi com a camisa azul que o Brasil conquistou seu primeiro título. A final foi contra os donos da casa, que também usam amarelo.

No sorteio, o Brasil perdeu e teve que jogar com a segunda camisa. Reza a lenda que, com medo que a “primeira derrota” do dia abalasse os jogadores, o chefe da seleção, Paulo Machado de Carvalho entrou no vestiário comemorando e dizendo que ela ia dar sorte, pois era da cor do manto de Nossa Senhora Aparecida. Se isso animou a boleirada não se sabe, mas com dois gols de Pelé, dois de Vavá e um de Zagallo o Brasil meteu 5 a 2 nos donos da casa e pela primeira vez levantou o caneco.

As camisetas canarinho das Copas de 70, 82 e 2002 são oficiais, nada de réplicas, e vêm com a assinatura de todos os jogadores. Estão entre as peças favoritas do professor Soto, que garante: “Ela é a principal exposição itinerante de Copa no mundo”.

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Soto tá com as peças em Balneário Piçarras porque a prefa tá bancando a exposição. Ele explica que a mostra tá inscrita na Lei Rouanet, do governo federal, mas o resultado e o dindim só saem no final de janeiro. Até lá, a exposição fica aberta das 9h às 19h, com entrada digrátis.






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