Itajaí

O esporte como forma de promover a CIDADANIA

Para aumentar o número e eficiência de projetos sociais e esportivos que resgatam os jovens da marginalidade é preciso driblar a burocracia

O esporte tem sido um dos principais instrumentos de inclusão social no Brasil, principalmente, nas últimas duas décadas, período em que o país passou a vivenciar uma série de avanços no campo da cidadania. A sociedade, como um todo, evoluiu, engajando-se em inúmeros projetos de amparo aos mais carentes e de incentivo ao esporte de alto rendimento, aquele exercido por atletas especializados que se dedicam às competições, representando sua cidade, o estado ou mesmo o país. O Brasil está deixando de ser aquela terra em que pobre, pra tirar o pé da lama, só poderia ser jogador de futebol ou cantor de pagode. Está deixando de ser aquele país que, numa Olimpíada, só trazia uma mísera medalhinha – no futebol, e de bronze, ainda por cima. Mas, como reflexo de uma sociedade que está trilhando seus primeiros passos na efetiva democracia, ainda estamos construindo uma cultura de coexistência produtiva entre a sociedade civil organizada e os poderes públicos. Em bom português: o tendão-de-aquiles para um crescimento maior dessas ações de inserção social está na divisão dos recursos públicos e nas parcerias com as empresas, enfim, em saber como se chega à grana, ao dindim.

Por mais que sejam abnegados os voluntários, não há projeto social que vá pra frente se os custos para amparar crianças e promover o esporte for sempre bancado por meia dúzia de corajosos. Por isso ...

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Por mais que sejam abnegados os voluntários, não há projeto social que vá pra frente se os custos para amparar crianças e promover o esporte for sempre bancado por meia dúzia de corajosos. Por isso, não espantou o fato de entidades de Itajaí que se dedicam à inclusão social por meio do esporte terem solicitado uma audiência pública para debater, com representantes da fundação Municipal de Esporte e Lazer (FMEL), a questão do esporte comunitário e de rendimento. A sessão ocorreu no dia 13 de junho, na câmara de vereadores, e pareceu mais uma lista de reivindicações, pelo lado das associações, e um rosário de desculpas, da parte do governo, sem que nenhum dos dois realmente se entendessem. Por exemplo, algumas entidades, como a associação Itajaiense de Kung-fu, que requereu a audiência, sentem-se desprezada pelo fato de a FMEL destinar recursos apenas aos esportes incluídos nos jogos Abertos (JASC), e o município defende-se dizendo que precisa ter critérios rígidos para manter o controle sobre gastos do dinheiro do povo. No meio dessa confusão, o que ficou evidente é que a FMEL exige que os interessados façam projetos muito bem elaborados, para poder avaliar e fiscalizar, enquanto alguns líderes comunitários, como Airlon Jaques, da academia Comunitária Marcílio Dias, contestam os critérios de seleção, alegando que a burocracia exagerada tem servido pra descartar propostas que não estariam “na panelinha” dos apadrinhados. O resumo da ópera: de acordo com especialistas, para matar a charada é preciso ensinar o caminho das pedras, ou seja, se o problema é apresentar projetos bem elaborados, o negócio é ensinar os líderes comunitários. Mas não basta disponibilizar na internet um manual ou coisa parecida. Ninguém sai por aí pilotando nave espacial somente lendo instruções no painel. É preciso fazer um passo a passo, orientar o aprendizado, acompanhar o dia a dia da entidade social, ser parceiro, caramba. Se o poder público não tem gente e recursos suficientes pra isso, a sociedade tem. Mas os governos podem e devem ajudar nessa troca de conhecimentos.

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Atletas de escolinhas de karatê da FMEL, um dos pontos fortes do esporte peixeiro

Hoje, projetos esportivos e sociais precisam de uma gestão executiva

Elaborar um projeto na área de esporte não é tarefa que se faça de forma amadora. É preciso profissionalismo, para que os poderes públicos e empresas saibam exatamente o que estão patrocinando, quanto vão gastar, como serão gastos os recursos, por quanto tempo, e quem e quantos cidadãos serão beneficiados. Se o projeto for aprovado e implementado, é importantíssimo que a prestação de contas seja, também, feita de forma profissional. Esta é a opinião de um dos maiores especialistas em Direito Desportivo e Administração de Marketing, o advogado e professor de Educação Física José Ricardo Rezende.

Autor de vários livros sobre o tema, e convidado frequente para os maiores seminários sobre esporte e cidadania, Rezende, que atualmente vive em sua cidade natal, Sorocaba/SP, diz que um dos grandes problemas para a proposição de projetos é que o país ainda está aprendendo a ver o esporte e a ação social como um modo de transformação da sociedade. “A Lei de Incentivo ao Esporte é relativamente recente. Antes de 2007, não existia uma legislação para incentivar o esporte e projetos sociais, não havia como captar recursos públicos, e por isso não temos ainda uma cultura disseminada, muita gente nem tem ideia de como agir”, explica.

De acordo com Rezende, entidades que pleiteiam apoio, seja pro esporte de rendimento, seja pro comunitário, precisam buscar ajuda de gente especializada. Segundo Ricardo, a coisa funciona assim: primeiro, como a entidade não tem dinheiro, precisa buscar ajuda com profissionais recém-formados ou com quem está quase se formando. Administradores, contabilistas, especialistas em marketing. Eles, de graça, na forma de estágio, vão detalhar tudo, tintim por tintim, para que o projeto não pare na burocracia. Fazendo isso, é quase certo que seja aprovado. Detalhe importante: pro projeto não morrer em pouco tempo, já vai especificado que os especialistas que tão dando a ajuda pra coisa decolar vão ser remunerados no futuro próximo, pra que se sintam estimulados a manter a parceria. Ou seja, os recursos públicos ou aqueles vindos da iniciativa privada por isenção fiscal vão pagar esses especialistas. Desse jeito, cria-se um círculo virtuoso, benéfico pra toda a sociedade. As entidades esportivas e sociais desenvolvem seus projetos, o mercado de trabalho se abre pra outros profissionais (dentistas, professores, médicos, administradores, contabilistas etc), as empresas ganham com divulgação da marca e venda de produtos e o esporte comunitário e de rendimento crescem, inclusive viabilizando bolsas para atletas que praticam esportes que ainda não são contemplados por programas municipais ou estaduais.

DICAS PARA CAPTAÇÃO DE PATROCÍNIO ATRAVÉS DA LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE (LEI 11.438, DE 29/12/2006)

• Cerque-se de gente que conheça o assunto. Procure universitários em final de curso ou recém-formados. Eles podem estagiar com você, será bom pro currículo deles, e, mais tarde, poderão ser remunerados com o dinheiro recebido do próprio convênio firmado ou dos patrocinadores.

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• É preciso considerar a necessidade futura de obter um patrocinador. Ele precisa vender produtos ou comunicar-se com o público através do seu projeto. Expor a marca será o mínimo exigido.

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• Fique atento aos editais. Muitas empresas patrocinadoras publicam seus editais de patrocínio pela internet para selecionarem os projetos que irão apoiar no ano seguinte.

• Elabore uma apresentação comercial, de forma impressa e por e-mail. Um patrocinador terá cerca de três minutos para ler este material, pois o seu projeto vai competir com centenas. Comunique-se com objetividade, clareza e criatividade. Use mais imagens e menos textos. O patrocinador deverá entender seu projeto em poucas linhas, assim como saber quanto irá investir e qual será seu retorno.

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• Faça uma verdadeira campanha de captação de recursos: envolva pessoas e empresas para apoiarem o projeto, colete depoimentos, monte um mailing e envie um e-mail marketing. Organize seu trabalho, estabeleça metas e resultados desejados dentro de um prazo. Mas, atenção: nunca peça “ajudinha”, não peça esmolas!

• Pesquise tudo sobre os patrocinadores. Investigue. Vá ao site do ministério do Esporte, tem uma lista de empresas lá.

• A captação de patrocinadores pode levar de seis meses a um ano. Caso não tenha como se dedicar a esta tarefa, contrate serviços especializados. Existem empresas e profissionais especialistas neste tipo de trabalho.

• Não se intimide. Passe a acompanhar tudo o que diz respeito ao esporte e a seus patrocínios e fontes de captação de recursos. Confira o site www.unesporte.org.br. Neste site você vai encontrar muitos gráficos e esquemas que mostram todas as etapas da elaboração de projetos esportivos, além de outros links que vão auxiliá-lo.

* DICAS DE CLARISSA ISER, MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELA UDESC/ESAG, SÓCIA FUNDADORA DA PROJETA PLANEJAMENTO E MARKETING –

(48) 3025-6793.

Pressão social é o segredo do Roda Solta

Há 30 anos, um acidente de moto mudou pra sempre a vida de Jean Reinert, então um jovem de apenas 19 anos. Teve seus movimentos limitados pelo uso da cadeira de rodas, mas a determinação de vencer as dificuldades o trouxe longe. Hoje, aos 49, o professor de Português Jean é presidente do clube Roda Solta, dedicado ao esporte de rendimento para cadeirantes, uma associação campeã nacional no handebol adaptado (em 2011, e vice este ano) e cujo técnico, Daniel Passos, é também treinador da seleção brasileira de handebol.

O clube surgiu há uns cinco anos, das ideias que trocavam Jean e alguns amigos nos encontros de sábado. Eles já tinham a associação dos Deficientes Físicos da Foz do Itajaí (Adef), mas não uma entidade ligada especificamente ao esporte. Criaram o Roda Solta, que não para de crescer. Conta com uns 60 membros permanentes, atletas mesmo, e atuantes em todos os campos. Pra se ter uma ideia, o grupo está empenhado na organização do Mundial de Handebol em Cadeira de Rodas, que será realizado no ano que vem no Brasil, durante 10 dias, cinco em Itajaí e cinco em Curitiba. “Temos apoio da prefeitura e estamos conversando com o ministério do Esporte. Estamos concluindo as coisas”, diz Jean.

Quanto à qualidade e eficácia dos projetos, Reinert explica que a FMEL tem ajudado e que a entidade também tem parcerias com as esferas estadual e federal. “Os governos apoiam quando os projetos são bem elaborados e apresentam resultados. Agora, é preciso ir à luta, não existe governo bonzinho, o que há é trabalho, conquista social construída dia a dia, na base da pressão.”

Flávio pronto pra Londres

Oparanaense radicado em Itajaí Flávio Reitz, 25 anos, está em fase final de preparação pras Paralimpíadas de Londres, que começam no dia 29 de agosto. Atleta (e secretário) do Roda Solta, Flávio bateu este ano o recorde brasileiro de salto em altura, 1m65, para competidores que possuem apenas uma perna. Fiel a uma rotina de cinco a seis treinos semanais, cada um de três horas de duração, o professor de Geografia no colégio Altemir Werner está confiante na conquista de uma medalha. “Preciso aprimorar para ultrapassar a barreira do 1m70. Se conseguir, serão grandes as chances de subir ao pódio”, diz Flávio, confiante.

Quanto ao apoio, Flávio fala que a FMEL tem sido parceira. O campeão, no entanto, faz uma importante observação: esporte de rendimento, de competição, é bom, mas o importante é que a pessoa seja positiva em sua vida, que se disponha a ser participativa, e a prática do esporte ajuda pra saúde física e mental.

Um banco de talentos pro judô catarinense

O projeto “Judô para todos”, sob a liderança do professor de Educação Física e faixa preta Fabiano Zamboneti, atende a mais de 200 crianças. Zamboneti é coordenador da modalidade de rendimento no município (FMEL), e diz que há uns quatro anos a associação Judocas de Itajaí constatou a necessidade de descobrir novos talentos, revigorar a modalidade. “O projeto fornece novos valores pra competição e o esporte funciona como meio de integração e valorização social da meninada”, explica. A FMEL auxilia por meio das leis de incentivo.

A coisa vem funcionando, e bem. Nos últimos jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), o judô masculino sagrou-se tetracampeão, e o feminino, campeão. “Participamos de todas as competições previstas nos calendários estadual e nacional, e representamos Itajaí nos JASC e Olimpíadas Escolares (OLESC)”. Zamboneti dá o exemplo de João Paulo Gonçalves, um garoto de 15 anos. “Ele foi descoberto pelo projeto social há quatro anos e já é terceiro do ranking brasileiro.” Gabriel Paulete Amaral, 18 anos, é outro destaque. Este ano conquistou o estadual e o título sul-brasileiro.

Kung-fu é o caminho para uma nova vida

O presidente da federação catarinense de Kung-fu e professor da academia Comunitária Marcílio Dias, Airlon Jaques, 37 anos, foi um dos que mais questionaram os critérios da fundação Municipal de Esporte e Lazer (FMEL) na audiência pública. Sua maior insatisfação diz respeito à dificuldade de obtenção de recursos junto ao município. “Atendemos aqui mais de 300 pessoas, a maioria crianças, que veem no esporte uma forma de valorizar a vida e construir um futuro. No entanto, sempre esbarramos em questões burocráticas, nossos projetos não são aprovados, uma hora por isso, outra por aquilo”, diz Airlon. Ele cita como exemplo a falta de um documento, em meio a tantos solicitados, que foi suficiente pra botar abaixo todo o trabalho. “Eu ainda tinha perguntado se tava tudo em ordem e o pessoal da FMEL disse que sim. Depois, vieram com essa”, reclama.

A academia surgiu a partir de um regime de comodato com o Marcílio Dias, em 2009. Ela foi construída com cerca de R$ 40 mil, embaixo das arquibancadas do estádio Hercílio Luz, com 400 metros quadrados. Os gastos mensais giram em torno dos R$ 4 mil, bancados pelo grupo de voluntários que dá suporte ao projeto. São aulas de boxe chinês, taekwondo, capoeira, submission e jiu-jitsu, grátis, sem nenhum convênio com o município ou com grana de patrocínio. “Até um patrocinador perdemos por conta das exigências exageradas que nos fizeram na prestação de contas. Se a nota fiscal diz almoço, e na real nós trocamos um almoço por três lanches, que é mais negócio pra meninada, isso já é suficiente pra dizer que estamos com segundas intenções. Quem vai amparar o pessoal carente desse jeito?”, indaga Airlon, que trabalha como estivador no porto de Itajaí.

O professor sugere que a FMEL, que tem tantas exigências que chegam às minúcias, também atue como parceira das entidades que procuram incluir os mais carentes por meio do esporte. Para Airlon, já seria uma demonstração de boa vontade por parte do município se sua sugestão de tornar a academia comunitária um polo (seria o 31º) do programa Segundo Tempo - do governo federal - fosse estudada com seriedade. “Temos o que mostrar. A Thatiane Aguiar foi campeã pan-americana, em 2010, e o Paulo Borgonovo, em 2011, foi campeão brasileiro de boxe chinês”.

Legislação precisa evoluir para permitir um maior número de patrocinadores

Recursos pra implementação de projetos esportivos e comunitários existem, mas poderiam ser muito maiores e mais fáceis de acessar se o país já tivesse há mais tempo uma cultura consolidada de cidadania. Não se deve esquecer que a democratização do país é recente, data da Constituição de 1988, basicamente. Clarissa Iser, mestre em Administração Pública pela Esag/Udesc e Turismo e Hotelaria pela Univali, sócia fundadora da Projeta Planejamento e Marketing, explica que o ministério do Esporte possui mecanismos para financiamento de projetos na área do esporte educacional, de participação e de rendimento, mas há entraves da própria legislação.

Um exemplo: em 2011, o governo federal previa a captação de R$ 300 milhões pra projetos em todo o país, 42 deles de Santa Catarina, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Mas, desse total, apenas 18,79% foram efetivamente captados, isto é, viraram realidade. Isso acontece, basicamente, por causa de três fatores: primeiro, porque a lei determina que só pode ser patrocinadora a empresa tributada por lucro real, o que dá apenas 4% das empresas brasileiras; segundo, a lei não permite pagamento de despesas com mídia e publicidade, o que desestimula as empresas que querem ver sua marca aparecendo; e, terceiro, porque os diretores de marketing das grandes empresas raramente conversam diretamente com quem quer apresentar seus projetos. “Bastaria uma pequena mudança na legislação pra mudar drasticamente o quadro. Era só permitir que todas as empresas brasileiras, operem com lucro real ou presumido, fossem habilitadas a patrocinar projetos. Teríamos, assim, cerca de seis milhões de potenciais patrocinadores”, diz

Elisabeth Laurindo, coordenadora de projetos da FMEL, diz que há projetos nos três níveis - municipal, estadual e federal - que podem ser acessados por interessados, desde que eles façam projetos bons, com gastos, objetivos e pessoal envolvido bem definidos, para facilitar a fiscalização.






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