A 4ª comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai obrigar Atlético-PR e Vasco a jogarem com portões fechados no próximo ano. O clube de Curitiba cumprirá seis partidas de pena, já o time carioca terá que atuar sem presença de torcedores em quatro jogos.
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Além de jogar com portões fechados, a equipe paranaense perdeu o mando de campo de outras seis partidas, e o Vasco, de mais quatro. Esses duelos terão que ocorrer a, pelo menos, 100 km da sede dos ...
Além de jogar com portões fechados, a equipe paranaense perdeu o mando de campo de outras seis partidas, e o Vasco, de mais quatro. Esses duelos terão que ocorrer a, pelo menos, 100 km da sede dos clubes. O Atlético-PR também foi punido com uma multa de R$ 140 mil. Já a equipe carioca recebeu multa de R$ 80 mil. As punições vão ser cumpridas nas competições organizadas pela CBF no próximo ano, como a copa do Brasil e o campeonato Brasileiro.
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Na tarde de sexta-feira, no Rio de Janeiro, os auditores julgaram o processo envolvendo a briga dos torcedores dos dois times em Joinville, domingo passado, pela última rodada do campeonato Brasileiro. É uma pena inédita para fatos inéditos. É uma sanção justa para os clubes, que são responsáveis pela violência de seus torcedores. O objetivo é dar um basta na barbárie, disse o presidente da 4ª comissão Disciplinar, Paulo Bracks.
Barbudão sai ileso
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Além dos dois clubes, o STJD também julgou as federações do Paraná e Santa Catarina, e o árbitro Ricardo Marques Ribeiro. Todos foram absolvidos. O presidente da federação Catarinense, Delfim Pádua Peixoto Filho, fez pessoalmente a defesa da entidade. Aproveitou para alfinetar o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, na presença da filha do mandatário carioca, Luciana Lopes, lembrando que Santa Catarina no momento tem um clube a mais na Série A.
Santa Catarina é rígida na aprovação dos laudos. Temos ajustes de conduta com diversas autoridades. Lá o negócio funciona, o campeonato é organizado. Mas vamos a esse jogo. O problema que enfrentamos foi a imaginação de um promotor substituto, despreparado, que ainda usa gravatinha borboleta dourada para aparecer na televisão, e entrou com uma ação pública porque tem a ideia de que a PM não tem de fazer policiamento interno. Esse promotor é gaúcho e pertencia à Brigada Militar do Rio de Janeiro. É um promotor-polícia, que ainda quer mandar na polícia. A ação não foi nem distribuída a juiz nenhum de Joinville e o comandante da PM em Joinville achou que tinha de se submeter a essa opinião do promotor despreparado e que não conhece o Estatuto do Torcedor, lascou Delfinzão.