Mais uma foragida da dona justa foi presa por policiais da operação Veraneio na tarde de domingo, em Penha. Ermici Cristina Vieira, 38 anos, era foragida do presídio de Jaraguá do Sul, onde cumpria pena por latrocínio - roubo seguido de morte - e acabou guentada em uma casa do bairro Armação. Ela estava foragida desde julho deste ano, quando ganhou um arrego para passar uns dias com a família e não voltou mais. Esta foi a terceira prisão em Penha desde o início da operação Veraneio, na quinta-feira passada.
Continua depois da publicidade
O guenta foi dado por três policiais vindos para o litoral para trabalhar na operação Veraneio. Eles receberam informações do paradeiro da foragida e foram até a rua São Paulo, próxima à Cohab, ...
O guenta foi dado por três policiais vindos para o litoral para trabalhar na operação Veraneio. Eles receberam informações do paradeiro da foragida e foram até a rua São Paulo, próxima à Cohab, pra checar a bronca. Quando os fardados chegaram, encontraram a mulher na varanda dos fundos da casa.
Continua depois da publicidade
Segundo o que Ermici contou aos tiras, ela tinha acabado de usar crack e tava doidona. A foragida levou o teje preso e foi pra delegacia de Balneário Piçarras, de onde foi transferida para o cadeião do Matadouro na manhã de segunda-feira.
Crime rolou em 98
Continua depois da publicidade
Ermici foi condenada a 20 anos de cana, em regime fechado, por participação no assassinato de José Estrogildo da Motta e Sérgio Luiz Padilha, no dia 7 de junho de 1998. Ela e o comparsa, Marcos Paulo Capristano de Melo, o Paulinho, tentaram roubar dinheiro dos dois homens num bar, no bairro Jardim Edilene, em Joinville, mas o roubo deu errado e Paulinho acabou disparando contra os caras. Assim como Ermici, Paulinho também foi condenado e pegou 21 anos de cadeia em regime fechado.
Terceira prisão em Penha
Ermici não foi a primeira foragida da dona justa a cair em Penha. Na sexta-feira, tiras da operação Veraneio prenderam José Raimundo Tavares da Silva, 44, e Rosana Nunes, 26, também depois de uma denúncia anônima. José Raimundo cumpria pena por sequestro em Rio do Sul, enquanto Rosana era procurada por tráfico de drogas em Joinville.