A família de Lauro Alfredo Horácio Scheel, 54 anos, baleado pelas costas no dia de Natal ainda tenta entender os motivos da tentativa de assassinato. O tirombaço foi dado por Sidnei Wagner, 19 anos, que foi preso meia hora após o crime, ainda com o trezoitão na cintura. Sidão confessou que atirou e disse que mandou bala por causa de fotos pornográficas que Lauro tirou de sua mulher.
Continua depois da publicidade
Janete Elaine de Souza Mello, 51, sobrinha de Lauro, conta que trabalha com ele há cinco anos no escritório de contabilidade que Lauro mantém no centro da cidade. Ela revela que o tio trabalha como ...
Janete Elaine de Souza Mello, 51, sobrinha de Lauro, conta que trabalha com ele há cinco anos no escritório de contabilidade que Lauro mantém no centro da cidade. Ela revela que o tio trabalha como contador e administrador de empresas há oito anos. Aos finais de semana, faz bico como fotógrafo tirando fotos individuais e books fotográficos. Ela comenta que a polícia contou pra família que Sidão não gostou das fotos que Lauro tirou de sua mulher. Porém, rebate Janete, quem paga é quem manda nas poses das fotos. Pelo que a polícia passou pra gente quando ele recebeu as fotos, não gostou do que viu, tascou a sobrinha.
Continua depois da publicidade
Esta é a única justificativa encontrada pela família para o que aconteceu. Segundo ela, o tio, que é solteiro, é um cara trabalhador e nunca teve envolvimento com coisas erradas. Não tem outra justificativa, e o cara que atirou confessou o crime dizendo que atirou por causa das fotos. A família toda está chocada com o que aconteceu, diz.
Janete diz que o tio não tinha parentes no bairro São Paulo, onde estava quando levou o tiro. Mas acredita que ele tivesse conhecidos por lá e não estivesse fazendo nada de errado. Por morar em Navegantes há quase 30 anos, meu tio sabe que se tivesse devendo qualquer coisa no bairro São Paulo, não ia pisar lá. Vamos esperar ele melhorar pra conversar com ele e ver o que houve, acrescentou.
Continua depois da publicidade
O caso tá sendo investigado pela equipe do delegado Daniel Weber, da delegacia de Navegantes. Foi o delegado que autuou Sidão, que já tinha passagem por tráfico e por tentativa de assassinato. Ele está trancafiado no presídio da Canhanduba, em Itajaí.