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Casos e ocasos

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Rosan da Rocha é catarinense, manezinho, deísta, advogado, professor e promotor de Justiça aposentado. Sem preconceitos, é amante da natureza e segue aprendendo e conhecendo melhor o ser humano

Doente das ideias


Doente das ideias
(FOTO: IMAGEM GERADA POR IA)

Governar a maior potência econômica e militar através de ameaças ao resto do mundo e, pasmem, através da internet, por uma rede social, o presidente dos EUA só pode estar doente das ideias, ou seja, sua saúde mental deve estar cada vez pior.

Trump já é famoso por suas ameaças, grosserias e mentiras deslavadas, mas querer impor ao Brasil como a Justiça brasileira deve processar e julgar criminosos é de uma insanidade desmedida.

O Trump, após perder as eleições para Biden, tomou atitudes bem parecidas ao que Bolsonaro fez por aqui, por isso se admiram. Atacou as urnas, incitou seus seguidores para invadir o Capitólio, inclusive matando pessoas para tentar dar um golpe. Por isso começou a responder vários processos criminais. Só que, pela demora no julgamento, com seu populismo e insolentes discursos, se reelegeu presidente. Assim, suspendeu os processos, ordenou soltar bandidos, inclusive traficantes de drogas, e vem abusando de sua autoridade para fazer guerras comerciais que não só afetam diversos países aliados, como o próprio povo norte-americano.

Mas agora foi mais além, vem chantageando o Brasil com sua obsessão tarifária, em troca da paralisação do processo criminal que seu pupilo Jair Bolsonaro sofre por ter atentado contra ...

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Trump já é famoso por suas ameaças, grosserias e mentiras deslavadas, mas querer impor ao Brasil como a Justiça brasileira deve processar e julgar criminosos é de uma insanidade desmedida.

O Trump, após perder as eleições para Biden, tomou atitudes bem parecidas ao que Bolsonaro fez por aqui, por isso se admiram. Atacou as urnas, incitou seus seguidores para invadir o Capitólio, inclusive matando pessoas para tentar dar um golpe. Por isso começou a responder vários processos criminais. Só que, pela demora no julgamento, com seu populismo e insolentes discursos, se reelegeu presidente. Assim, suspendeu os processos, ordenou soltar bandidos, inclusive traficantes de drogas, e vem abusando de sua autoridade para fazer guerras comerciais que não só afetam diversos países aliados, como o próprio povo norte-americano.

Mas agora foi mais além, vem chantageando o Brasil com sua obsessão tarifária, em troca da paralisação do processo criminal que seu pupilo Jair Bolsonaro sofre por ter atentado contra a democracia brasileira.

Mas ainda pior: mandou uma carta, também pela internet, ao ex-presidente Bolsonaro, falando mentirosamente que este está em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais e exigindo que o processo criminal termine imediatamente.

Mas Trump se esquece que aqui não é o quintal dos EUA. Em nosso país as instituições, os poderes, são independentes e funcionam muito bem como deve ser em uma democracia.

Com toda essa loucura acontecendo, vários políticos brasileiros que dizem ser defensores e representantes do nosso povo, mesmo sabendo que com esse aumento de tarifa muitas empresas serão impactadas economicamente, podendo até falir e demitir milhares de trabalhadores, continuam apoiando essa ação transloucada do presidente norte-americano.

O Governo e o Judiciário brasileiro não podem e não devem ceder. O Executivo deve tentar negociar com o governo norte-americano e demonstrar não ter sentido misturar política comercial com Justiça. Mas, se o presidente dos EUA insistir em aumentar a taxação tarifária injustamente, que faça o mesmo cumprindo a lei da reciprocidade em situações específicas que mais afetam aquele mercado estrangeiro.

Já a Justiça tem que julgar Bolsonaro rapidamente e, comprovados seus crimes, deve ser punido com o rigor da lei, dando um ótimo exemplo aos políticos que pensam estar acima de tudo e de todos.

Fazendo isso, demonstra-se que o Brasil tem uma soberania forte e quer ser respeitado como uma nação composta por povo trabalhador, honesto e unido, que não foge à luta, mesmo que tenhamos que começar pelos muitos inimigos internos travestidos de “patriotas”.


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