Colunas


Mundo Corporativo

Mundo Corporativo

Altevir Baron é diretor de vendas, com trajetória marcada por liderança, ética e resultados no mercado imobiliário de alto padrão. Apaixonado por comportamento humano e cultura organizacional, escreve semanalmente sobre os bastidores do mundo corporativo. Suas reflexões unem experiência prática, pensamento crítico e olhar humano sobre empresas e pessoas Instagram: @abaronoficia | LinkedIN: altevirbaron

Poço sem fundo das metas corporativas


Poço sem fundo das metas corporativas
(foto: imagem ilustrativa)

No mundo das metas corporativas, especialmente nas áreas de vendas, conquistas são comemoradas por instantes, para, logo em seguida, serem substituídas por novas exigências. A régua sobe, o prazo encurta e a pressão aumenta. É como correr numa esteira de academia sem botão de pausa: quanto mais se entrega, mais se exige.

Empresas celebram recordes, mas silenciam o preço pago por trás destes resultados. Exaustão, ansiedade, perda de propósito e, em muitos casos, adoecimento. Anulação da vida pessoal. O discurso motivacional esconde a cobrança velada. Quem não entrega vira “problema”. Quem questiona é visto como desmotivador. Criamos uma cultura de performance tóxica, onde só há espaço para super-heróis — até que eles entrem em colapso.

A verdade que poucos têm coragem de dizer: metas são necessárias, sim. Mas metas sem limites são desumanas. Existe uma diferença entre desafiar e explorar. Quando líderes ignoram isso, perdem não só pessoas, mas também o respeito da equipe.

Afinal, quem realmente ganha nesse jogo? A empresa que lucrou, mas viu seus talentos pedirem demissão silenciosa? Ou o sistema que aplaude resultados, mas se cala diante de burnout, depressão ...

Já tem cadastro? Clique aqui

Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais

Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!

Empresas celebram recordes, mas silenciam o preço pago por trás destes resultados. Exaustão, ansiedade, perda de propósito e, em muitos casos, adoecimento. Anulação da vida pessoal. O discurso motivacional esconde a cobrança velada. Quem não entrega vira “problema”. Quem questiona é visto como desmotivador. Criamos uma cultura de performance tóxica, onde só há espaço para super-heróis — até que eles entrem em colapso.

A verdade que poucos têm coragem de dizer: metas são necessárias, sim. Mas metas sem limites são desumanas. Existe uma diferença entre desafiar e explorar. Quando líderes ignoram isso, perdem não só pessoas, mas também o respeito da equipe.

Afinal, quem realmente ganha nesse jogo? A empresa que lucrou, mas viu seus talentos pedirem demissão silenciosa? Ou o sistema que aplaude resultados, mas se cala diante de burnout, depressão e cansaço da equipe?

Uma empresa que sacrifica sua cultura pela obsessão por números cava o próprio fracasso a médio prazo. Porque pessoas não são números. São o ativo mais estratégico de qualquer organização. E todo ativo, quando mal gerido, se desvaloriza e se desfaz.

É preciso coragem para repensar. Metas audaciosas, sim. Mas com humanidade. Reconhecer limites não é fraqueza — é gestão consciente. Líder que conhece o pulso de sua equipe sabe que lucro real é aquele que não custa a alma das pessoas. A melhor meta é aquela que desafia o time sem destruí-lo. A produtividade sustentável respeita pausas, valoriza pessoas e celebra o progresso.

Unir metas arrojadas considerando o limite emocional da sua equipe exige mais do que planilhas de excel, fórmulas de coaching ou discursos motivacionais. Exige maturidade de gestão, liderança consciente, cultura corporativa saudável e principalmente respeito aos limites humanos. Crescimento saudável não sacrifica seres humanos. Ele os potencializa. Porque, no fim, só vence quem chega inteiro. Valorize o progresso, o espírito de equipe. Incentive pausas, respeite jornadas, equipes saudáveis entregam mais e por mais tempo; normalize dizer “não” ao excesso. Faça gestão de gente! Pense nisso, melhore sempre!


Conteúdo Patrocinado


Comentários:

Deixe um comentário:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Para fazer seu cadastro, clique aqui.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

ENQUETE

No réveillon, você é do time que…



Hoje nas bancas

Confira a capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯


Especiais

Lula encomenda proposta para reduzir dependência de combustíveis fósseis no Brasil

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Lula encomenda proposta para reduzir dependência de combustíveis fósseis no Brasil

Novo licenciamento ambiental é desregulação e pode chegar ao STF, diz presidente do Ibama

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

Novo licenciamento ambiental é desregulação e pode chegar ao STF, diz presidente do Ibama

"Tudo desemboca na CVM, que não tem feito seu trabalho”, diz advogada

Banco Master

"Tudo desemboca na CVM, que não tem feito seu trabalho”, diz advogada

Sonhos, ouro e a dura realidade das mulheres no garimpo ilegal do Sararé

GARIMPO

Sonhos, ouro e a dura realidade das mulheres no garimpo ilegal do Sararé

Desperdício no Brasil deixa de abastecer 50 milhões de pessoas

A cada 5 litros, 2 no ralo

Desperdício no Brasil deixa de abastecer 50 milhões de pessoas



Colunistas

Mundo Corporativo

A Difícil Arte de Construir uma Equipe Forte em um Mundo de Pessoas Diferentes

Malcriada na mira

JotaCê

Malcriada na mira

Calçadas precárias em Itajaí

Charge do Dia

Calçadas precárias em Itajaí

Plano Diretor: “A Hora da Verdade para a Câmara de Balneário Camboriú”

Casos e ocasos

Plano Diretor: “A Hora da Verdade para a Câmara de Balneário Camboriú”

Sociedade Guarani

Jackie Rosa

Sociedade Guarani




Blogs

A Cocada vai acabar?

Blog do Magru

A Cocada vai acabar?

BC bem Cuidada - e mais unida

Blog do JC

BC bem Cuidada - e mais unida

Natal e ano novo!

Blog da Ale Françoise

Natal e ano novo!

 O turbilhão que habita em mim - Mergulho

VersoLuz

 O turbilhão que habita em mim - Mergulho

Quando o exame está “normal”, mas o paciente não está bem

Espaço Saúde

Quando o exame está “normal”, mas o paciente não está bem






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.