
Mundo Corporativo
Por Altevir Baron - baronaltevir@gmail.com
Altevir Baron é diretor de vendas, com trajetória marcada por liderança, ética e resultados no mercado imobiliário de alto padrão. Apaixonado por comportamento humano e cultura organizacional, escreve semanalmente sobre os bastidores do mundo corporativo. Suas reflexões unem experiência prática, pensamento crítico e olhar humano sobre empresas e pessoas Instagram: @abaronoficia | LinkedIN: altevirbaron
Poço sem fundo das metas corporativas

No mundo das metas corporativas, especialmente nas áreas de vendas, conquistas são comemoradas por instantes, para, logo em seguida, serem substituídas por novas exigências. A régua sobe, o prazo encurta e a pressão aumenta. É como correr numa esteira de academia sem botão de pausa: quanto mais se entrega, mais se exige.
Empresas celebram recordes, mas silenciam o preço pago por trás destes resultados. Exaustão, ansiedade, perda de propósito e, em muitos casos, adoecimento. Anulação da vida pessoal. O discurso motivacional esconde a cobrança velada. Quem não entrega vira “problema”. Quem questiona é visto como desmotivador. Criamos uma cultura de performance tóxica, onde só há espaço para super-heróis — até que eles entrem em colapso.
A verdade que poucos têm coragem de dizer: metas são necessárias, sim. Mas metas sem limites são desumanas. Existe uma diferença entre desafiar e explorar. Quando líderes ignoram isso, perdem não só pessoas, mas também o respeito da equipe.
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