
Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flávio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Novo perfil

O Marcílio Dias escolheu o nome de Eduardo Souza para comandar a equipe na próxima temporada. Souza chega ao Marinheiro com um bom retrospecto na temporada, quando levou o Barra às semifinais do Catarinense e depois comandou o Hercílio Luz na Série D e na Copa Santa Catarina. Nesta última, fez a melhor campanha da primeira fase e acabou eliminado invicto pelo próprio Marcílio, nas penalidades, com seis vitórias e três empates. Se a cobrança em cima de Márcio Coelho foi pelo aproveitamento de apenas 39%, Souza chega a Itajaí com mais de 50% de aproveitamento no ano. Além disso, tem muito mais experiência como treinador em clubes como Atlético-GO e Londrina, além de passagem por vários clubes grandes do Brasil como auxiliar técnico. Mais do que resultados e currículo, Eduardo Souza chega com um novo perfil para comandar o vestiário. Se por um lado Coelho era um técnico tranquilo demais, que não conseguia fazer a equipe render em campo, Souza tem um perfil linha dura, que promete trazer um clima de mais cobrança para o acomodado vestiário rubro-anil. Depois do fracasso na final da Copa SC, era o tipo de treinador que o Marcílio precisava. Dentro de campo, é mais um técnico com característica reativa, que preza primeiro por um sistema defensivo forte, sem um futebol que encante. O primeiro desafio será o Catarinense, em que o Marinheiro terá 11 partidas para garantir uma vaga na Série D de 2026. Se entregar bons resultados, terá cumprido a missão.
Lições que ficam
A Copa Santa Catarina de 2024 já é página virada na história do Marcílio Dias, mas é preciso aprender muito com ela para não repetir os erros em 2025. Além dos resultados ruins, com apenas duas vitórias em 11 jogos, o Marinheiro jogou fora quatro meses de trabalho, tamanha a desorganização que o time do Marcílio apresentou na Copa SC. Os dirigentes do clube precisam ter autocrítica para reconhecer que apostar em um treinador de pouca experiência custou muito caro, ao invés de defender um desempenho que não esteve à altura do investimento feito. Faltou ouvir mais o torcedor e a imprensa, que apontavam erros claros que só quem estava dentro do clube não conseguiu enxergar.
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