A toda poderosa candidata a vereadora pexêra, doutora Paula Bernardo (PL), fez uma visita de cortesia ao JC

Confidências da poderosa

A toda poderosa ex-assessora especial do prefeito barbudinho Volnei Morastoni, a doutora Paula Bernardo (PL), fez uma visita de cortesia e bateu um longo papo com o socadinho escriba, onde contou sobre o seu trabalho e pretensões.

Candidata

Paula é advogada e psicanalista e ora candidata a uma cadeira estofadinha na piramidal casa do povo. A poderosa, digo, Paula, conversou com o escriba e falou desde a sua chegada à esfera pública, onde auxiliou demandas em várias secretarias e fundações até chegar ao gabinete do alcaide.

Volnei vereador!

A Paula, fala que conversava muito com o prefeito Volnei e que há algum tempo ele lhe disse que ia deixar de ser prefeito e que seria este ano candidato a vereador e que ela, pela confiança e experiência, iria ser a sua chefe de gabinete no legislativo. Ela ponderou o fato de ele deixar de ser prefeito e ser vereador e ele teria respondido que era o seu caminho na época.

Voltar a clinicar

O prefeito Volnei também teria lhe dito que se o seu filho, o ex-barbudinho júnior, Tiago Morastoni (Podemos?), viesse candidato à reeleição não iria buscar uma cadeira no legislativo e, sim, reabrir a sua clínica médica na rua Blumenau, em Itajaí. E por conta da sua saúde e dos encaminhamentos políticos acabou não se concretizando nenhuma das hipóteses.

Convidada

Paula conta que, passado um tempo, foi convidada pelo então vice-presidente estadual do Partido Liberal, o deputado federal Jorge Goetten, pra vir para o partido e ser candidata a vereadora. Nessa conversa, onde Goetten pediu ao prefeito Volnei pra que ela fosse “liberada”, o prefeito, por fim, disse que iria se aposentar tanto da política, quanto do projeto de reabrir a clínica.

Candidata a prefeita

Paula revela, ainda, que talvez tenha sido rechaçada ou criticada, porque ficaram com receio de que ela (Paula) poderia ser uma alternativa à sucessão do prefeito Volnei. Ou seja, ficaram com medo de que a toda poderosa fosse candidata a prefeita com o apoio do Volnei.

Não olhar no retrovisor

Questionada sobre a sua ida para o Partido Liberal, onde os candidatos a prefeito e vice, Robison Coelho e o Robin, ops, Rubens Angioletti são oposição e malham o couro do Volnei, Paula fala que foi abraçar um projeto e  que conversou com o Robison, de que iria se o pensamento fosse de olhar pra frente e não pro retrovisor...

Não aceita

Paula fala ainda que não foi convidada pelo MDB e nem pelo União Brasil, mas que foi procurada pelo vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré que é chefão do PDT, dos seguidores dos preceitos brizolistas, mas que tem determinados pensamentos “de esquerda” que não concorda.

Apoio

A poderosa também disse, preservando o nome de quem a convidou, que essa pessoa a fez refletir e aceitar. Ela fez a sua ficha de filiação pela internet e tanto o Robison Coelho quanto Rubens têm lhe devotado apoio em sua caminhada.

Ficou fulo

Paula fala que um dos nomes que não gostou da sua chegada foi o do Marquinhos Meurer, o abduzido, que falou um monte, e que ela se propôs, se fosse o caso, a declinar e apoiar outro nome. “Me coloquei à disposição de somar construir,” enfatiza.

Missão

Por fim, a poderosa afirma que acredita que Deus lhe colocou uma missão e que se lograr se eleger pretende trabalhar em prol das demandas da sociedade, principalmente do povo mais carente. E, se não se eleger, vai continuar na missão de ajudar as pessoas.

Boi na linha de novo?

O mesmo instituto contratado por um portal de notícias da Dubai city para produzir pesquisa eleitoral registrada na praia alagada, ops, alargada, também protocolou no fim de agosto pedido de pesquisa registrada para a capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador.

Bola na trave

Em Camboriú, o pedido da pesquisa no TRE, segundo os linguarudos de plantão, teria sido protocolado sem autorização do portal de notícias O Janelão, o que gerou tremendo mal-estar na city. O pedido de pesquisa teria sido forjado por um grupo político da capital do mármore, e acabou sendo cancelado, sob risco de acusação de fraude. Que barbaridade!

Falando em pesquisas…

Um renomado empresário da Maravilha do Atlântico, em visita aos altos da Dinamarca, foi informado que nas enquetes internas da tchurma governista o candidato Fabrício da Shopee, Peeter Grando (PL), está empatado com a filhota do ex-tudo, a musa da confusão Juliana Pavan (PSD).

Muitas emoções

Este fim de semana deve trazer fortes emoções para os politiqueiros de plantão em BC city. Resta saber quem realmente tem razão: Peeter Grando vai surpreender, aparecendo empatado com Ju Pavan, ou a filhota do ex-tudo já inicia na frente. Ou o Peeter. Eitcha, só emoção!

Música no Fantástico

O time do prefeito das bochechas Rosadas, Fabrício de Oliveira, perdeu a terceira medida judicial contra o partido Republicanos. A vice-presidente Juliana Kurth Serrão convocou reunião para o dia 15/8/2024, anulando a decisão da convenção de julho que determinou coligação com a filhota do ex-tudo e seu vice, o vampiro anêmico Nilson Probst (MDB).

Galeno, o sobrevivente

O juiz eleitoral Rodrigo Coelho Rodrigues, em seu despacho, apresentou diversas ilegalidades na condução da reunião convocada às pressas para tentar levar o Republicanos para a coligação de Peeter Lee, e lembrou que mesmo afastado por dois dias da presidência, o terror do INSS, Galeno de Castro, ainda fazia parte da executiva e não foi sequer convidado. Oh, dor!

A soberba precede…

Esse caso prova o que o socadinho escriba vem falando há algum tempo. Política não é ciência exata, e não existe vitória antecipada. Se os membros indicados por Fabrício Oliveira tivessem ido à convenção do Republicanos, o partido estaria sim com Peeter. Mas acharam que já estava tudo certo, não deram as caras, esnobaram o próprio partido e optaram por ir na convenção do PL. Deu no que deu!

Gororoba

Na próxima segunda-feira, encartado no jornal que todo mundo lê, até quem diz que não, o DIARINHO, tem o tradicional caderno da 16ª Gororoba do JC, que aconteceu no dia 31 de agosto e foi o maior encontro das galáxias. Reserve o seu exemplar no seu ponto de venda

Pablo Marçal

O fenômeno Pablo Marçal está arregalando os olhos do mundo político que achava que a contundência antipolítica, o desprezo pelo bom senso e a arrogância que conduziram Jair Bolsonaro à presidência do Brasil em 2018, e que fundaram o bolsonarismo, era o fundo do poço possível de se chegar na política brasileira. Pablo Marçal prova que quem pensou isso estava errado. O fundo do poço é bem mais embaixo. Talvez até não tenha fundo.

É do seu caráter não ter caráter

Bolsonaro percebeu isso logo nos primeiros debates de Marçal, em que ele massacrou os opositores com todo o no sense possível e disparou nas pesquisas de candidatos à prefeitura de São Paulo, a mais importante cidade brasileira.

Rifou

O Partido Liberal do ex-presidente é vice do atual prefeito Ricardo Nunes, candidato à reeleição, que pensou que tinha trazido o bolsonarismo para si. Mas pensou errado. Bolsonaro rifou ele rapidamente.

Novo conceito

O que a experiência paulistana mostra é que o bolsonarismo não está necessariamente atrelado ao Bolsonaro de carne e osso, o imbrochável, o imorrível. Prova disso é que Marçal simplesmente roubou o bolsonarismo de Bolsonaro, que ao perceber a mudança de cenário rapidamente buscou se aliar ao ex-coach, que dizem ser o candidato do Primeiro Comando da Capital, o temido PCC. Enfim...

Paradoxo

O paradoxo disso tudo é que o bolsonarismo original fala para uma galera classe média que levanta a bandeira deus-pátria-família, a famosa “gente de bem”, que agora se alia ao discurso verborrágico e malcriado de Pablo Marçal, que de Deus, pátria e família, a contar pelos seus patrocinadores, não entende nada, ou não está nem aí. Mas o bolsonarismo se aliou rapidamente por duas razões.

As razões

A primeira razão é que não restou alternativa a Bolsonaro: ou ele se alia a Marçal, ou Marçal patrola ele. A segunda é que esse papo deus-pátria- família é só isso mesmo: papo furado. Os caras não estão nem aí. O negócio é poder.

Oportunismo

O bolsonarismo é um baita oportunismo que embarcou no discurso e nos métodos da extrema direita americana capitaneada pelo guru da família Bolsonaro: Steve Bannon, que é o gênio por trás da marquetagem disso que está aí.

O habitat perfeito

E as mídias sociais são o habitat perfeito que permitiram o desenvolvimento dessa antipolítica antitudo. Ali reinam as fake news, o exagero, a gritaria, os conteúdos raivosos, o bate-boca, e os especialistas em porra nenhuma. Terra fértil para o radicalismo, para o fascismo. E dizer que a internet foi vendida como o meio de defesa de causas humanitárias comuns a todos e de ferramenta para democratizar o mundo ao dar vez e voz aos excluídos. Democratizou porra nenhuma. Ao contrário.

Gritaria e demagogia

O fenômeno Pablo Marçal mostra que o que tem vez e voz na população brasileira é a gritaria e a demagogia. Ninguém está nem aí para coisas complexas como a democracia, as soluções para problemas difíceis, a construção de um caminho que leve o Brasil ao futuro.

E os outros?

O negócio é: farinha pouca, meu pirão primeiro. (...). E os outros? Os que não concordam com essa baixaria? Com essa fanfarronice? Hein? Ah, me lembrei. Esses são os que o bolsonarismo chama de comunistas... Pqp!