Quando me deparei com essa frase logo me veio à mente uma situação: será preciso desconstruir para construir pontes para o futuro. E eu explico: o caminho para chegar ao desejado cargo de CEO nem sempre é tão claro para todos. Hoje, muitos desses profissionais vêm de carreiras executivas e corporativas, de áreas como  planejamento estratégico, administração, finanças, marketing, operações, jurídica, dentre outras.

Contudo, o mundo corporativo vem sentindo cada vez mais a necessidade da humanização dos processos, afinal, processos precisam de pessoas para serem executados.

Não significa que as qualidade técnicas serão indispensáveis, mas terão um peso menor e o que que deve ganhar força é a capacidade desse executivo considerar as pessoas no centro das decisões.

Nesse caminho ganha força a divisão não apenas e exclusivamente por setores, mas por projetos ou grupo de trabalho multidisciplinares.

Arrisco dizer que teremos inclusive espaço para CEOs de fora do mundo corporativo, mas que despontaram como líderes de temáticas globalmente.  Um exemplo já em prática é da Paula Harraca, ex-atleta que deixou a seleção Argentina para se tornar a primeira diretora mulher da ArcelorMittal. Executiva, palestrante e autora ela tem uma frase que também compactuo: “Eu não sou diretora, eu estou diretora. Somos muito além de um cargo”, pontua ela.

As pessoas transformam organizações e as organizações transformam o mundo. Minha teoria da necessidade desse novo perfil dentro das empresas é embasada na seguinte argumentação: é preciso inspirar as pessoas e as organizações na busca de sua melhor versão.

" As pessoas transformam organizações e as organizações transformam o mundo”