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Coluna Exitus na Política

Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br

Candidatos: mais do que boa vontade


Campanhas eleitorais e Gestão Pública estão se qualificando em termos de preparação. Há, ainda, múltiplos e extremos deslizes, fruto de nossa Cultura Política. Mas, por necessidade e por arranjos institucionais mais fiscalizatórios, por condições aprimoradas de concorrência política e eleitoral, pela imprensa livre, os processos eleitorais estão repletos de muitas necessidades organizadas por especialistas, cientistas sociais [sociólogos, antropólogos, cientistas políticos], psicanalistas.... Não há “onisciência política” pela boa vontade.

 

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Instituições organizadoras e fiscalizadoras dos processos de gestão pública e eleitoral, a cada período, curtem o couro que segura as relações de poder. A imprensa livre, baseada em argumentos reflexivos sobre os fenômenos e que age por princípios gerais e não particulares [a imprensa que vende notícia saltita em chantagens], os Tribunais Eleitorais e as formas públicas de fiscalização e denúncias [protocoladas em instantâneos de telefones], fazem do processo eleitoral uma caminhada que requer extrema preparação.

O aperfeiçoamento não se mobiliza sem riscos. O aprendizado é, muitas vezes, solitário e doloroso, mas servirá para colocar como aprendiz qualquer sábio antecipado. A cada período as construções eleitorais e políticas se modificam e reorganizam as peças do jogo a ser jogado. Como numa longa partida de xadrez, cada peça se modifica na medida dos movimentos dos  peões, torres, rainhas ou damas, reis, bispos, cavalos para se entender as jogadas e o resultados possíveis do jogo. Este é o primeiro gesto dos pensadores: compreender as mudanças nas coisas e nas pessoas que ocorrem no tempo.

Cada jogador muda ao passar dos anos e de suas condutas. Numa sociedade com diversidade de comportamentos sociais, como atores de uma peça chamada “sociedade”, cada membro precisa se aperfeiçoar em suas relações. A maturidade leva à modéstia [se colocar como aprendiz atento] e ao pensamento analítico capaz de observar as relações mutantes da vida política. A experiência contradiz a soberba: a sabedoria não é o mero acúmulo do que já se fez, mas a condição de vasculhar o que não é sabido.

Para essa nova etapa temporal da vida eleitoral a preparação é ainda mais fundamental. A elaboração do que se é no “jogo de xadrez”, quais movimentos são os mais adequados e quem os fará, a compreensão do tabuleiro refeito por alternâncias no ambiente de concorrência, os exageros e os abusos em redes sociais, as implicações dos valores sociais e do cárcere moral dos mundos virtuais, são nuvens que se modificam no segundo olhar em céu aberto.

Para se projetar como pré-candidato a vereador, por exemplo, nas condições atuais, é necessário mais do que boa vontade. Serão nulos os “Candidatos-Veto” [aquele que embora não seja eleitoralmente importante, “melhor estar comigo do que com o adversário”], e menos importantes os “Candidatos-Puxadores-de-Voto” [pelo sistema de contagem de votos para preenchimento de vagas parlamentares]. A ausência de coligações para cargos parlamentares, e os limites de quantidade de candidatos por partido, as cotas de gênero em tempos de estruturas de proteção às mulheres, darão novos impulsos ao processo de concorrência eleitoral.

Para ser candidato no tabuleiro do jogo político-eleitoral estabelecido é preciso muito mais do que boa vontade. Candidato, a partir desses tempos, terá que apresentar qualificações ainda não mensuradas em outras epopeias. Se tem vontade, prepare-se!


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