Colunas


É i-na-cre-di-tá-vel...


Para vivermos em grupo, maiores ou menores, históricos ou recém-formados, de qualquer feitio cultural, precisamos entregar parte da individualidade e do egoísmo que cresce em nossos genes em troca de condições de viver com os outros. É inevitável como espécie: vivemos em grupo. Até para ser só necessitamos destacar os outros e, por este motivo, lhes damos vida. Estar só não é igual a eliminar os outros de nossas vidas.

Em sociedades modernas ocidentais, pretensamente republicanas e esperançosamente democráticas, organizamos a vida em grupo a partir de três estruturas de sociedade para vivermos em grupo. Tais Estruturas elevam nossos horizontes para além de nossos egos: uma para julgar os desvios de vida em grupo [Estrutura Jurídica]; outra para dizer como fazer as coisas que devem ser feitas [Estrutura Legislativa]; e outra para fazer em nome de todos o precisa ser feito [Estrutura Executiva]. Vistas em conjunto nasce o Aparelho de Estado: um ser capaz de estimular as boas condutas, criar planejamento e separar os maus e os males da vida social.

Tudo pronto, a Cultura aprofunda os valores sociais e as referências de como se deve viver: Religião, para nos eternizarmos; Escolas, para sermos inseridos nas regras da vida social; Trabalho, para nos dar sensos de riqueza e utilidade. Então, sabemos o que deve ser feito, como fazer, porque fazer e, por fim, fazer. E fazemos: acordamos todos os dias e vamos à luta a executar a vida que está diante de nós – a nossa própria vida.

Se fizemos algo que não está nos contornos das regras da vida em grupo, então passamos a falsear a vida e a esconder o que não deve ser visto. A primeira “veste” social que cria disfarces ...

Já tem cadastro? Clique aqui

Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais

Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!

Em sociedades modernas ocidentais, pretensamente republicanas e esperançosamente democráticas, organizamos a vida em grupo a partir de três estruturas de sociedade para vivermos em grupo. Tais Estruturas elevam nossos horizontes para além de nossos egos: uma para julgar os desvios de vida em grupo [Estrutura Jurídica]; outra para dizer como fazer as coisas que devem ser feitas [Estrutura Legislativa]; e outra para fazer em nome de todos o precisa ser feito [Estrutura Executiva]. Vistas em conjunto nasce o Aparelho de Estado: um ser capaz de estimular as boas condutas, criar planejamento e separar os maus e os males da vida social.

Tudo pronto, a Cultura aprofunda os valores sociais e as referências de como se deve viver: Religião, para nos eternizarmos; Escolas, para sermos inseridos nas regras da vida social; Trabalho, para nos dar sensos de riqueza e utilidade. Então, sabemos o que deve ser feito, como fazer, porque fazer e, por fim, fazer. E fazemos: acordamos todos os dias e vamos à luta a executar a vida que está diante de nós – a nossa própria vida.

Se fizemos algo que não está nos contornos das regras da vida em grupo, então passamos a falsear a vida e a esconder o que não deve ser visto. A primeira “veste” social que cria disfarces é a forma como nos apresentamos aos outros. Queremos ser vistos de acordo com as regras: há invenções mirabolantes que falamos de nós mesmos aos outros para parecer que somos símbolos das virtudes da vida em sociedade. Por baixo das vestes e seus símbolos, como esqueletos incompletos, surgem as falsificações materiais.

É I-na-cre-di-tá-vel que alguns, em postos políticos e sociais de extrema exposição, como esqueletos incompletos e sob farrapos, tentem falsificar documentos cujos registros estão em guarda de sistemas digitais. Sistema digitais são [1] processos referentes a tecnologia eletrônica cuja composição se realiza em dígitos ou números, e [2] diz respeito a Dedaleira, ao dedo e suas marcas pessoais]. Como derivado de digital encontram-se rastros, marcas da passagem.

É I-na-cre-di-tá-vel, senão imbecil, que alguém ou alguns possam tentar forjar documentos que deixam tantas marcas quanto o sangue que se derrama pela boca. É I-na-cre-di-tá-vel que se acreditem longe dos focos de observação social, do controle social. Por fazer na surdina, como a noite fechada e chuvosa com vento de inverno contra a qual todos se recolhem, se imaginariam protegidos por si mesmos. Protegidos porque se consideram juízes de seu próprio julgamento. É I-na-cre-di-tá-vel que se pensem como acima do fato de vivermos em grupo social ao qual devemos entregar parte da individualidade e do egoísmo que cresce em nossos genes em troca de condições de viver com os outros.

É I-na-cre-di-tá-vel, senão tolo, criar para os outros a imagem de si mesmo por invenções mirabolantes para parecer ser símbolo das virtudes da vida em sociedade. Por baixo das vestes e seus símbolos, como esqueletos incompletos, surgem as falsificações de ser humano. Ou, pelo inverso do verso, acreditar que todos os membros do grupo social no qual existimos, são absolutamente tolos e imbecis. É I-na-cre-di-tá-vel, senão tolo, senão imbecil.


Conteúdo Patrocinado


Comentários:

Deixe um comentário:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Para fazer seu cadastro, clique aqui.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

ENQUETE

O que mais te irrita quando acaba a luz?



Hoje nas bancas

Confira a capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯


Especiais

“Marketing” e “força eleitoral”: por que Hugo Motta insistiu na aprovação do PL Antifacção

PL ANTIFACÇÃO

“Marketing” e “força eleitoral”: por que Hugo Motta insistiu na aprovação do PL Antifacção

“Caos climático” pode ser evitado: veja os caminhos indicados pela Ciência

MUNDO

“Caos climático” pode ser evitado: veja os caminhos indicados pela Ciência

Linha de frente da crise climática toma as ruas de Belém

CRISE CLIMÁTICA

Linha de frente da crise climática toma as ruas de Belém

Cúpula dos Povos reúne 20 mil e apresenta agenda popular para a COP30

COP30

Cúpula dos Povos reúne 20 mil e apresenta agenda popular para a COP30

Gigantes das criptomoedas movimentaram bilhões ligados a fraudes, traficantes e hackers

CRIPTOMOEDAS

Gigantes das criptomoedas movimentaram bilhões ligados a fraudes, traficantes e hackers



Colunistas

O gigante na moldura do Atalaia

Clique diário

O gigante na moldura do Atalaia

Coluna Esplanada

O INSS de sempre

Vitória de Carlos Moisés na Justiça Eleitoral

Coluna Acontece SC

Vitória de Carlos Moisés na Justiça Eleitoral

Mitos e verdades sobre impostos

De Olho no Fisco

Mitos e verdades sobre impostos

Semasa alerta sobre falta de água

Charge do Dia

Semasa alerta sobre falta de água




Blogs

O Porto de Itajaí e a política

Blog do Magru

O Porto de Itajaí e a política

Leitura da Bíblia

Blog do JC

Leitura da Bíblia

O Socorro Improvável - Poema

VersoLuz

O Socorro Improvável - Poema

🧠 Névoa Mental: quando o cansaço vira confusão e seu corpo pede atenção

Espaço Saúde

🧠 Névoa Mental: quando o cansaço vira confusão e seu corpo pede atenção






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.