O Camboriú está na grande final do Campeonato Catarinense por total mérito do trabalho muito bem feito por todos no clube. A vitória sobre o Figueirense, no último sábado, por 2 a 0, foi uma prova de que organização e competência, atualmente, fazem muito mais diferença no futebol do que tradição e torcida. A Cambura foi absoluta no confronto contra um dos clubes mais vezes campeões do estado, tanto na capital, quanto em Balneário Camboriú. Já merecia ter saído do jogo de ida com uma vitória, que veio na partida de volta, em que teve o jogo sob controle e foi pouco ameaçada pelo Figueira. Grande mérito para o técnico Luan Carlos e sua comissão técnica que, ao longo da competição, provaram porque chegaram entre os três melhores da primeira fase e passaram por Marcílio e Figueirense, duas camisas tradicionais de Santa Catarina, sem muitas dificuldades decidindo em BC. Agora o cenário muda. O Brusque é o melhor time do campeonato e tem um investimento muito mais alto por se tratar de um time de série B nacional. O Marreco também jogará com a vantagem de decidir em casa e pela igualdade na soma de resultados, mas não dá pra cravar que a taça de campeão estadual volta para Brusque depois de 30 anos. O confronto está em aberto e o Camboriú chega muito forte para fazer uma grande final, principalmente se conseguir uma vitória no jogo de ida, nesta quarta-feira, às 20h30, no estádio das Nações. Os dois jogos terão transmissão ao vivo pelas rádios Univali FM e Web Catarina, valorizando o futebol da nossa região. Independente do que acontecer na decisão, o Camboriú de 2022 já deixou seu nome na história do futebol de Santa Catarina, com vagas no Brasileiro da Série D e na Copa do Brasil de 2023 já confirmadas.

Recomeço

Recomeço

Há três semanas da estreia no campeonato Brasileiro da série D, o Marcílio Dias terá um recomeço difícil após uma eliminação frustrante no Catarinense, ficando sem a vaga na série D de 2023. Ao contrário de outros concorrentes da mesma chave, o Marinheiro começou os trabalhos pro Brasileiro só agora, com um elenco totalmente desfigurado em relação ao Catarinense, já que boa parte dos titulares encerrará seus contratos e não deve permanecer no clube. Com isso, o departamento de futebol terá que se virar para dar ao técnico Fernando Tonet, que permanece, um time competitivo para a disputa do nacional. Se Tonet já teve dificuldades em armar uma equipe equilibrada com uma pré-temporada completa e 13 jogos no Catarinense, começar praticamente do ‘zero’ pro Brasileiro é mais um risco que o clube corre de não alcançar seus objetivos no ano. Neste caso, o objetivo é o acesso à série C, já que não tem calendário nacional garantido para o próximo ano. Ao torcedor, só resta apoiar, porque o planejamento apresentado até agora dá poucas garantias de que o Marinheiro terá sucesso.